segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Patrick Swayze (Ator de Ghost - o outro lado da vida)



Patrick Wayne Swayze (pronuncia-se sweɪziː; Houston, 18 de agosto de 1952 — Los Angeles, 14 de setembro de 2009) foi um ator, dançarino, cantor e compositor estadunidense.

Começou sua carreira como bailarino clássico, interrompendo-a por problemas recorrentes de lesões originadas na juventude pelo futebol americano. Decidiu então priorizar sua carreira como ator.

Estrelou filmes de sucesso como Ghost, Dirty Dancing, Donnie Darko, Caçadores de Emoção e Crepúsculo de Aço. Seu último trabalho foi como "Charles Barker", um agente do FBI, na série The Beast. Foi nomeado em 1991, pela revista norte-americana People, como o "Homem mais sexy do mundo".[carece de fontes?]

Patrick Swayze sofria de câncer no pâncreas, e faleceu na noite do dia 14 de setembro de 2009 ao lado da família.


Vida pessoal
Patrick Swayze nasceu em Houston, Texas, filho de Patricia "Patsy" Yvonne Helen, coreógrafa, instrutora de dança, e dançarina - e Jesse Wayne Swayze. Embora o sobrenome "Swayze" seja de origem francesa, é sobretudo de ascendência irlandesa. O irmão dele, Don Swayze, também é ator.

Até os 20 anos, Swayze vivia no bairro de Oak Forest, Houston, onde estudou em Santa Rosa de Lima, Escola Católica. Durante este tempo, desenvolveu múltiplas habilidades artísticas e desportivas, como patinagem no gelo, balé clássico, e representação. Estudou ginástica na vizinha San Jacinto College, por dois anos. Em 1972, mudou-se para Nova York para completar sua formação formal de dança no Ballet Harkness e Joffrey Ballet. A escola de dança da mãe de Patrick Swayze realmente foi o amuleto da sorte do ator. Além de ter dado uma carreira de sucesso para o filho, a professora Patsy Swayze também foi o cupido da relação de Patrick com uma das suas alunas, na época com 15 anos de idade, Lisa Niemi. Casados desde o dia 12 de Junho de 1975, o casal não teve filhos.

O ator Patrick Swayze morreu no dia 14 de Setembro de 2009, aos 57 anos, após uma batalha de quase dois anos contra um câncer no pâncreas. Antes de saber da doença, o ator disse que num primeiro momento pensou estar a sofrer de indigestão crônica. Quando os sintomas pioraram, ele procurou seu médico. Foi feita uma biópsia, e o diagnóstico foi câncer.

Sua assessora de imprensa, Annet Wolf, confirmou a morte do actor de "Dirty dancing" e "Ghost" e disse que ele estava ao lado da família.

"Patrick Swayze descansou em paz hoje, com sua família a seu lado, após encarar os desafios da doença durante os últimos 20 meses", disse Wolf, em comunicado.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

================================================================
Patrick Swayze no Óscar de 1989
Nome completo Patrick Wayne Swayze
Data de nascimento 18 de agosto de 1952.
Local de nascimento Houston, Texas, Estados Unidos
Data de falecimento 14 de Setembro de 2009 (57 anos)
Local de falecimento Los Angeles, Califórnia
Estados Unidos
Ocupação ator, dançarino, cantor e compositor
Trabalhos notáveis Ghost
Dirty Dancing — Ritmo Quente
Donnie Darko
Crepúsculo de Aço
Atividade 1978 – 2009
Página oficial
IMDb

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Paul Samuelson (Nobel de Economia)




Nascimento 15 de maio de 1915 Gary, Falecimento 13 de dezembro de 2009.

O economista americano Paul Samuelson, vencedor do prêmio Nobel de 1970, morreu ontem, aos 94 anos. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), onde Samuelson foi professor, informou que ele morreu em sua casa em Belmont, Massachusetts, depois de uma breve doença.

Samuelson foi um dos principais economistas do século XX e serviu como um conselheiro dos ex-presidentes americanos John Kennedy e Lyndon Johnson. Seu trabalho ajudou a formar as bases da economia moderna.

Ele era conhecido por seu estudo sobre a aplicação de rigorosas análises matemáticas para o equilíbrio entre preços, oferta e demanda. Seu livro ”Economia: uma análise introdutória” foi traduzido para 40 línguas e já vendeu 4 milhões de cópias desde a publicação, em 1948.

Samuelson foi o primeiro americano a ganhar um prêmio Nobel de Economia, em 1970. A Academia Sueca citou Samuelson por ter “feito mais do que qualquer outro economista contemporâneo para aumentar o nível de análise científica da teoria econômica”.

“Paul Samuelson transformou tudo o que tocou: as bases teóricas de seu campo, a maneira de abordar a economia em todo o mundo, os valores e a importância de seu departamento e as vidas de seus colegas e estudantes”, disse a presidente do MIT, Susan Hockfield.

Paul Anthony Samuelson nasceu em Gary, Indiana, em 1915. Ele se graduou na Universidade de Chicago e fez mestrado e doutorado em Harvard. Durante anos, escreveu uma coluna popular na revista “Newsweek”. Era casado e deixa seis filhos e 15 netos.

(Agência Estado)

António Sérgio (radialista)


António Sérgio Correia Ferrão (Benguela, Angola, 1950 - Lisboa, 1 de Novembro de 2009) foi um locutor e realizador de rádio português, DJ, editor discográfico, especialista e grande divulgador de música rock, pop e de vanguarda.

Percurso
Nasceu em 1950 em Angola. Começou a amar a rádio com os pais, António Joaquim dos Santos Ferrão (que utilizava o pseudónimo radiofónico de António Sérgio, em homenagem ao pensador e cooperativista com o mesmo nome) e Odete Correia Ferrão, locutores de profissão no Rádio Clube do Bié, aprendendo a técnica radiofónica desde criança. Mais tarde a família mudou-se para Lisboa, onde continuou a trabalhar na rádio (Emissora Nacional e Rádio Renascença). Estreou-se na Rádio Renascença como locutor de continuidade, em 1968. Apresentou com a mãe o programa Encontro para Dois, e mais tarde Quando o Telefone Toca (um programa diário de discos pedidos). Em 1976 criou o programa Rotação, que apresentava à noite, até ao final de 1979. Era um espaço verdadeiramente inovador de divulgação do novo rock que se fazia na época. Foi António Sérgio o primeiro a divulgar em Portugal grupos como Patti Smith, Iggy Pop, Sex Pistols, The Stranglers ou Joy Division. Além disso, trabalhou em editoras discográficas como a Valentim de Carvalho, e mais tarde na Rossil e na Nova. Foi um dos produtores do disco Música Moderna dos Corpo Diplomático (futuros Heróis do Mar). Na editora Rossil criou a subsidiária "Rotação" que lançou nomes como Xutos & Pontapés, a que ninguém na altura dava crédito.

Em 1980, mudou-se para a RDP-Rádio Comercial onde realizou e apresentou os programas Rolls Rock (1980-1982), Som Dafrente (1982-1993), Louras, Ruivas e Morenas (1984, com Ana Cristina Ferrão, sobre as mulheres na música pop) e Lança Chamas (sobre heavy metal). Em todos esses programas de alta qualidade, António Sérgio, profundo conhecedor e investigador do assunto, divulgou a obra dos melhores músicos e bandas de rock à margem do mercado convencional, particularmente na vertente "punk", "pós-punk", "new wave", "urbano-depressiva" e outros tipos de rock e pop vanguardista.


A partir de 1993 foi colaborador da estação de rádio alternativa XFM onde apresentou o programa Grande Delta. Terminada essa estação, em 1997 regressou à Rádio Comercial e à Best Rock FM onde apresentou a A Hora do Lobo. Ainda na Comercial apresentou o programa As Horas.

Recebeu um "Globo de Ouro" no ano em que esta iniciativa da SIC e da revista Caras teve uma categoria para a rádio.

Trabalhou depois com editora Música Alternativa. Chegou a escrever no "Blitz" e no "O Independente". A partir de Março de 2006 passou a trabalhar como voz-off da estação televisiva SIC.

Em 14 de Setembro de 2007, a nova gestão da Rádio Comercial resolveu dispensar os serviços de António Sérgio, por achar que o seu programa de autor não se enquadrava na convencionalidade da "nova grelha" (playlistada) e a sua voz "não servir" para o público-alvo. Tal facto gerou enorme contestação e desagrado entre os ouvintes e admiradores de António Sérgio, mas em vão. Luís Montez, seu antigo director da XFM, contratou-o então para a Rádio Radar, onde António Sérgio passou a realizar e apresentar o seu novo programa Viriato 25, a partir de 3 de Dezembro de 2007, das 23h00 à 1h00.

António Sérgio morreu inesperadamente em 1 de Novembro de 2009, aos 59 anos, vítima de uma crise cardíaca. Era casado com Ana Cristina Ferrão (sua colaboradora, autora, realizadora de rádio, tradutora, especialista de música rock e consultora informática) e pai de três filhos. A nível nacional e internacional foi um dos maiores, mais talentosos e mais cultos divulgadores de música rock e alternativa.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Jamil Haddad (Ex-Ministro)




Jamil Haddad (Rio de Janeiro, 2 de abril de 1926 - Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2009) era um médico e político brasileiro. Foi deputado estadual, prefeito, senador, deputado federal e ministro da Saúde.

Médico formado pela Universidade do Brasil (atual UFRJ) em 1949, com especialização em ortopedia, ingressou na vida política em 1966, quando foi eleito deputado estadual pela aliança entre o PTB e o PSB. Reeleito em 1966, filiou-se ao MDB, mas teve seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos.

Em 1983, filiado ao PDT (desde 1979), foi indicado pelo governador Leonel Brizola para a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, permanecendo no cargo de março a dezembro daquele ano, quando renunciou, por discordar do projeto político executado pelo seu partido, que buscava maiores aproximações com o PMDB e o PTB.

Em 1985, com a eleição de Saturnino Braga como prefeito, assumiu uma cadeira no Senado na condição de suplente. Já era então filiado ao PSB, partido que presidiu entre 1986 e 1993. Em 1990, com o fim de seu mandato como senador, foi eleito deputado federal.

Em 1992, foi convidado pelo presidente Itamar Franco para assumir o ministério da Saúde, onde ampliou a abrangência do Sistema Único de Saúde e foi autor do decreto dos medicamentos genéricos. Em 1994, com o rompimento do PSB com o governo Itamar Franco, deixou o ministério.

Em 2003, já no governo Lula, assumiu a direção geral do INCA, cargo que ocupou durante cinco meses, sendo exonerado por pressões políticas.

Jamil Haddad, que tinha 83 anos, faleceu de causas naturais em sua residência no bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio de Janeiro.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


=====================================================================================
Ex-ministro Jamil Haddad: “O PSB é um partido limpo"
Em entrevista concedida a Roberto Amaral e ao ex-deputado federal José Carlos Sabóia, no Rio de Janeiro, Jamil Haddad fala sobre sua vida política dentro do PSB


Haddad foi criador de programas de elevado alcance social. Foto: Portal do PSB
Político combativo, corajoso e competente, o médico Jamil Haddad foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB). Criador de programas de elevado alcance social, como a implantação dos medicamentos genéricos, atualmente é o presidente de Honra do PSB.

Ele nasceu no Rio de Janeiro, em 1926. Elegeu-se deputado estadual pelo então estado da Guanabara, na coligação formada pelo PSB (Partido Socialista Brasileiro) e pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). Quando os militares tomaram o poder e instauraram o bipartidarismo, em fins de 1965, Haddad filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), agremiação partidária de oposição ao regime.


Reelegeu-se deputado estadual em 1966, mas – no ano seguinte – teve seu mandato cassado e os direitos políticos suspensos por dez anos.Com a reorganização partidária de 1979, participou da fundação do Partido Democrático Trabalhista (PDT). Em março de 1983 foi escolhido, pelo governador Leonel Brizola, para assumir a Prefeitura do Rio de Janeiro. Dois anos depois, em 1985, participou da reorganização do PSB, tendo sido eleito presidente e o atual vice-presidente do Partido, Roberto Amaral, tornou-se secretário geral da sigla, no primeiro encontro nacional da agremiação.


Em 1986, Jamil Haddad assumiu a vaga deixada por Saturnino Braga no Senado. Participou, então, do processo da Constituinte, ocasião em que lutou pela inclusão da reforma agrária, pelo direito de iniciativa popular no processo legislativo e por vários direitos trabalhistas. Grande nacionalista, votou pela proteção da empresa nacional e pela nacionalização das reservas minerais. Foi um dos recordistas na apresentação de emendas aos trabalhos dos parlamentares constituintes, tendo sempre como meta a defesa dos interesses das classes trabalhadoras e da soberania do País.


No ano de 1990 foi eleito deputado federal, chegando a assumir depois o Ministério da Saúde no Governo Itamar Franco (1992-1995). Sua luta pela universalização do serviço médico gratuito, público e eficiente, pela implantação do SUS (Serviço Único de Saúde) e pelo fortalecimento dos laboratórios públicos é reconhecida por todos.


Jamil Haddad dedicou toda sua vida pública às lutas democráticas em favor dos trabalhadores, contra a ditadura militar e combatendo as desigualdades sociais. Como militante, trabalhou pela reconstrução e afirmação da utopia socialista no Brasil. As declarações publicadas a seguir são trechos de um depoimento histórico, concedido recentemente a Roberto Amaral e ao ex-deputado federal José Carlos Sabóia, no Rio de Janeiro.

Confira:

INÍCIO

Jamil Haddad: Eu estava lembrando outro dia que, do antigo Partido, só eu e o Saturnino Braga estamos vivos. Nós nos elegemos a primeira vez em 1962: Saturnino deputado federal [que atualmente não está mais no PSB] e eu, deputado estadual. Eu sou da época do velho Partido: João Mangabeira, Bayard Boiteux, Hermes Lima, Barbosa Lima, lá em Pernambuco. Em São Paulo, eram o Roger Ferreira e o Antônio Cândido.
Mas o começo mesmo foi em São Paulo. Contra a ditadura Vargas, todos se uniram na antiga UDN [União Democrática Nacional]. Mas [a UDN] era um partido conservador e, então, João Mangabeira fundou a Esquerda Democrática. Também o Evandro Lins e Silva, Chagas Freitas, Rubem Braga, Joel Silveira, Jader de Carvalho e J. G. de Araújo Jorge faziam parte. Daí resolveram fundar o Partido Socialista. Isto, entre 1946 e 1947. Eu entrei para o Partido em 1953. Eu era do Diretório Acadêmico da Faculdade de Medicina. Não quis entrar para o Partido Comunista, para onde foi a maioria da juventude da minha época: o Partido Comunista era o preferido, primeiro, pela vitória sobre o nazi-fascismo e, segundo, pela evolução da União Soviética... Não fui para o PCB porque eu nunca aceitei o centralismo democrático.

O GOLPE

Jamil Haddad: Eu me elegi em 1962 e, em 1964, veio o golpe. Estranhamente, não fui cassado. Diziam que eu havia sido colega de um dos irmãos do ex-presidente João Figueiredo, o Luís Felipe, no complementar do colégio Lafayete. Figueiredo era do SNI [Serviço Nacional de Informações, extinto órgão de inteligência do governo militar] e teria dito que eu e outros 54 políticos de oposição não fôssemos cassados... Eu não fiz campanha em 1965, achando que a candidatura seria impugnada, mas isto não ocorreu e eu me reelegi, aí já pelo MDB [Movimento Democrático Brasileiro], porque o Ato Institucional número 2 tinha acabado com os partidos. Mas, depois, acabei sendo cassado pelo AI-5, no MDB. Já não havia condições de reorganizar o Partido Socialista Brasileiro.


Depois, com a Anistia, o Leonel Brizola chegou do exílio e chamou os antigos integrantes do PSB para participarem do PDT [Partido Democrático Trabalhista]. Quando o Brizola se elegeu governador do Rio de Janeiro, me convidou para ser prefeito da capital do Estado e eu assumi a Prefeitura, em 1983. Lembro-me de que, nesta eleição para governador do Rio de Janeiro, houve uma movimentação fraudulenta para aproveitar os votos brancos e nulos e dar a vitória ao Moreira Franco. Quem teve um papel influente para perceber o que estava havendo foi César Maia, na época no PDT. Brizola chamou a imprensa internacional e foi ao Tribunal Eleitoral frustrando o esquema montado.

Na prefeitura, eu organizei e entreguei praticamente pronto o sambódromo, mudei os critérios da merenda escolar entregando direto para os diretores de escola, os CIEPs [Centros Integrados de Educação Pública] começaram a ser construídos nesta época. Em 1983, eu entreguei o cargo ao governador Leonel Brizola, que nomeou Marcelo Alencar.

A REORGANIZAÇÃO

Jamil Haddad: A possibilidade de reorganizar o PSB surgiu com uma emenda constitucional já do governo José Sarney, em 1985, possibilitando a reorganização dos partidos.

Roberto Amaral: Nesta época nós nos conhecemos. Sebastião Nery havia registrado o nome Partido Socialista e eu percebi que a emenda falava em organização e reorganização partidária. Procurei na lista telefônica o nome “Jamil Haddad” e concordamos em reorganizar o Partido. Os remanescentes do PSB invocaram a anterioridade e, assim, retomamos a legenda deste grupo de São Paulo que pretendia fundar o Partido Socialista.

Jamil Haddad: Os remanescentes foram Evandro Lins e Silva, Joel Silveira, Rubem Braga, Jader de Carvalho. Houve um problema interno, porque o Marcelo Cerqueira propôs que o PSB fosse uma sublegenda do MDB. Ele e o Milton Temer entraram no Partido nesta época. Ele era ligado ao Fernando Lyra. Havia um interesse de dar a legenda para o Jarbas Vasconcelos, que havia sido derrotado na convenção do MDB para a prefeitura de Recife, em Pernambuco. Ele havia dito que qualquer que fosse o resultado da eleição não sairia do PSB. Viemos saber de sua saída pelos jornais e tivemos uma conversa bastante dura. Havia, então, esta divergência. Eles acabaram saindo e ficamos eu, o Roberto Amaral e o Antônio Houaiss, que foi eleito o primeiro presidente. Chamamos o Ronaldo Lessa, que veio nos ajudar. Eu assumi o Senado já no PSB.

O Roberto Amaral correu o Brasil todo para conseguirmos o registro e o partido foi deslanchando. Primeiro, como partido habilitado e, depois, em caráter definitivo, em 1988. Nesta época, entraram o Mário Frota, do Amazonas, o José Guedes, de Minas Gerais, e o José Eudes, do Rio de Janeiro, que foram os primeiros com mandato de deputado federal. O Arthur Virgílio Neto, sem mandato, também entrou. Em São Paulo, o Roger Ferreira voltou ao PSB. Em 1987, entrou o José Carlos Sabóia, deputado federal pelo Maranhão.

O Partido foi crescendo, mas, em razão de manter uma posição rígida com relação a princípios partidários e à proposta política em oposição a ser uma legenda de aluguel, muitos não entraram. Depois que saí do Senado, fui eleito deputado federal e em seguida deputado estadual pelo Rio. Neste contexto político, concederam-me o título de presidente de Honra do Partido.

OS GENÉRICOS

Jamil Haddad: Eu era deputado federal quando o presidente Itamar Franco me chamou para ser Ministro da Saúde, em 1992. Em 1993, numa briga com os laboratórios, eu fiz um seminário, quando os medicamentos genéricos já eram uma realidade, e preparei um decreto que levei para o presidente Itamar, iniciando a produção de medicamentos genéricos no Brasil. Hoje, eles são uma realidade que propiciou a uma parte da população ter condições de comprar medicamentos por preços mais acessíveis. Como de filho bonito todo mundo quer ser o pai, em 1999 foi aprovada uma lei, que era praticamente uma regulamentação dos remédios genéricos, o então ministro da Saúde José Serra passou a dizer que ele era o autor da lei... Mas tudo bem: o que me interessa é a consciência de ter conseguido implantar o uso de medicamentos genéricos no Brasil, numa luta violenta contra os laboratórios multinacionais e, agora, ter a satisfação de ver que também eles – os grandes laboratórios – entraram na produção desse tipo de remédio. Foi um fato importante na minha vida política.

JOÃO MANGABEIRA

Jamil Haddad: O socialismo entrou na minha vida porque eu passei a admirar, na época, o João Mangabeira, que era uma figura excepcional. O irmão dele era um grande tribuno, mas os discursos eram vazios. João Mangabeira não era bom orador, mas era um político de visão, das grandes transformações necessárias ao Brasil. Se compararmos o programa do PSB de 1947 e com a realidade brasileira de hoje, perceberemos o acerto das propostas do PSB e veremos que muito pouco se fez neste país para implementá-las. Quando eu dou palestras, digo: uma das causas da violência nas megalópoles é não ter sido feita a reforma agrária naquela época. A falta de emprego fez com que as pessoas viessem para as grandes cidades e, quando arranjavam emprego, era ganhando muito mal, não tinham dinheiro para o transporte e iam morar numa favela perto do local de trabalho. Com o Estado fazendo muito pouco em termos sociais, aparece, assim, a criminalidade, chegando a um ponto que fica quase impossível resolver os problemas sociais. Estamos numa situação praticamente falimentar na área social, com filas intermináveis nos hospitais. Eu fui presidente do INCA (Instituto Nacional do Câncer) e pude ver o que é um hospital de excelência no País.

O PSB

Jamil Haddad: Eu era médico num consultório que atendia pacientes pobres e fiquei na ilusão de que com a entrada na política eu conseguiria melhorar a vida de um número maior de pessoas do que no atendimento médico isolado. Depois que você se engaja na política, dificilmente sai. Temos exemplos belíssimos: Barbosa Lima Sobrinho, Evandro Lins e Silva, Hermes Lima, Antônio Houaiss. Houve uma época em que diziam que o partido era formado por um grupo de intelectuais altamente politizados e com a visão do socialismo democrático. Isto é que fez com que eu entrasse no Partido Socialista Brasileiro. Se não fosse o exercício do meu mandato de senador, o apoio operacional do meu gabinete e o trabalho do Roberto Amaral na reorganização do Partido, não existiria o PSB. Houve um momento em que quase o PSB se inviabiliza. Foi quando o Fernando Henrique Cardoso quis tirar a liderança dos pequenos partidos. Tive um embate violento com ele, que recuou.

Eu entrei em 1953 para o PSB. A disputa eleitoral de cargos políticos começou em 1960. Fui três vezes deputado estadual, cassado no segundo mandato, fui deputado federal, senador constituinte como suplente de Saturnino Braga e do Adão Pereira Nunes. Ao todo, foram 19 anos de mandato e um ano de prefeitura, no Rio de Janeiro. Hoje, após 50 anos, o mundo todo evoluiu, na área tecnológica, mas em termos sociais não houve melhoria. Apesar de eu ter passado todo este tempo na política e ter deixado uma certa marca, pela coerência, sou muito pouco conhecido pela juventude. Mas, apesar de não ter chegado onde eu desejava, eu faria tudo novamente, esperando melhores resultados.

Eu me sinto satisfeito por achar que eu tomei o caminho que devia ter tomado. Apesar de algumas coisas que não concordo, o Partido ainda é uma realidade política de coerência, é um partido limpo, que merece o respeito dos brasileiros. E é uma opção democrática que, não tenha dúvida, com o passar dos anos, será vitoriosa no país.

O PRESIDENTE LULA

Jamil Haddad: A Frente Brasil Popular foi criada no Senado. Entre outros, participaram o João Amazonas, o Lula e eu. Participei de todas as campanhas do Lula. O fato de ele ter sido um trabalhador, com o passado que teve, favorece a que ele tenha uma cabeça mais voltada para melhorar a área social. A grande decepção foi o PT. Nós éramos chamados, naquela época, de social-democratas e considerados uma linha auxiliar do PT e, depois que eles chegaram ao governo, a realidade era um pouco diferente. Nós nos reorganizamos depois que o PT e o PDT já haviam se organizado e, apesar disso, fomos, lenta e progressivamente, crescendo.Justamente em razão da credibilidade que temos e de não termos aceitado ser uma sigla de aluguel.


Imprensa Portal do PSB - 4/9/2007
=====================================================================================

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

MC Pelé (cantor)


José Guilherme Ferreira, mais conhecido como MC Pelé (Belo Horizonte, 7 de agosto de 1965 — Belo Horizonte, 10 de dezembro de 2009) foi um cantor brasileiro de axé.

O cantor ficou conhecido nacionalmente pelo funk “Piriguete”, tema de uma personagem interpretada por Juliana Alves na novela Duas-Caras, e pelo axé “Namorar pelado”. MC Pelé trabalhava na barraca de praia Axé Moi, em Porto Seguro, Bahia. Outras músicas de sucesso do artista são: “Beija, beija, tá calor, tá calor”, “Dança do puxa-puxa”, “Um bêbado muito louco”, “Que coisa louca”, “Sou feio + tô na moda”, “I love sogra” e “Zumbizeira”.

MC Pelé faleceu devido um câncer de estômago.



Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Anselmo Duarte (ator, roteirista e cineasta)


Anselmo Duarte Bento (Salto, 21 de abril de 1920 — São Paulo, 7 de novembro de 2009) foi um ator, roteirista e cineasta brasileiro. Ganhou a Palma de Ouro e o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cannes em 1962 com O Pagador de Promessas, filme que também concorreu ao Oscar melhor filme estrangeiro. Também dirigiu outros clássicos do cinema nacional, como Absolutamente Certo e Vereda da Salvação, mas, devido a divergências ideológicas com a turma do Cinema Novo, sua carreira entrou em declínio.

Em 1979, fez uma participação especial na telenovela Feijão Maravilha.

Membro do júri Festival de Cannes em 1971, Duarte morreu devido a complicações decorrentes de um acidente vascular cerebral, o terceiro que o acometeu, em 7 de novembro de 2009.

Atuação no cinema
(a - ator; d – diretor; r – roteirista)

Brasa Adormecida (1987) .... Sampaio Barroso (a)
Tensão no Rio (1982) (a)
O Caçador de Esmeraldas (1979) (r)
Os Trombadinhas (1979) (d)
Embalos Alucinantes (1978) .... Filipe (a)
Paranóia (1977) .... Marcelo Riccelli (a)
O Crime do Zé Bigorna (1977) (d, r)
Já Não Se Faz Amor como Antigamente (1976) .... Atílio (a, d, r)
Ninguém Segura Essas Mulheres (1976) (a, d, r)
A Casa das Tentações (1975) (a)
A Noiva da Noite (1974) (a)
O Marginal (1974) (a)
O Descarte (1973) (d, r)
Independência ou Morte (1972) .... Gonçalves Ledo (a, r)
Um Certo Capitão Rodrigo (1971) (d, r)
O Impossível Acontece (1969) (d, r)
Quelé do Pajeú (1969) (d, r)
A Madona de Cedro (1968) .... Adriano Mourão (a)
Juventude e Ternura (1968) .... Estênio (a)
O Caso dos Irmãos Naves (1967) .... comissário (a)
A Espiã Que Entrou em Fria (1967) (a)
Vereda de Salvação (1964) (d, r)
O Pagador de Promessas (1962) (d, r)
As Pupilas do Senhor Reitor (1961) .... Daniel (a, r)
Un rayo de luz (1960) (a)
O Cantor e o Milionário (1958) .... Tito Lívio (a)
Absolutamente Certo (1957) .... Zé do Lino (d, r, a)
Arara Vermelha (1957) (a)
Depois Eu Conto (1956) .... Zé da Bomba (a, r)
O Diamante (1956) (a)
Carnaval em Marte (1955) .... Ricardo (a, r)
Sinfonia Carioca (1955) .... Ricardo (a)
Sinhá Moça (1953) .... Rodrigo (a)
Veneno (1952) .... Hugo (a)
Apassionata (1952) .... Pedro (a)
Tico-Tico no Fubá (1952) .... Zequinha de Abreu (a)
Amei um Bicheiro (1952) (r, não creditado)
Maior Que o Ódio (1951) (a)
Aviso aos Navegantes (1950) .... Alberto (a)
A Sombra da Outra (1950) (a)
Pinguinho de Gente (1949) .... Luís Antônio (a)
O Caçula do Barulho (1949) (a)
Carnaval no Fogo (1949) .... Ricardo (a, r)
Terra Violenta (1948) .... Carlos (a)
Inconfidência Mineira (1948) (a)
Querida Susana (1947) (a)
Não Me Digas Adeus (1947) (a)
[editar] Prêmios, indicações e homenagens
Foi homenageado com um Grande Centro de Educação e Cultura (CEC) em Salto, "Tributo a Anselmo Duarte" (2009).
Convidado especial Palma de Ouro do 50º Aniversário do Festival de Cannes, na França (1997).
O pagador de promessas ganha cinco prêmios internacionais, com destaque para a Palma de Ouro em Cannes, França (1962).
Melhor Ator, por Um pinguinho de gente, Prêmio "Revista A Cena Muda", Rio de Janeiro (1949).


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Paulo Rafael de Oliveira Ramos (futebolista)



Paulo Rafael de Oliveira Ramos, mais conhecido Paulo Ramos (Goiânia, 30 de julho de 1985 — Inhumas, 1º de setembro de 2009), foi um futebolista brasileiro que atuava como meia.

Jogou pelo Vila Nova-GO, Grêmio e Juventude.


Carreira
Paulo Ramos começou sua carreira profissional no Vila Nova-GO, em 2005. Neste mesmo ano, após se destacar na Copa São Paulo de Futebol Júnior, foi trazido por empréstimo ao Grêmio, junto com o atacante Pedro Júnior, por 1 milhão de dólares.

Em 2005, Paulo Ramos foi reserva do time gaúcho na maior parte do tempo. Em 2006, o jogador chegou a ser titular da equipe, mas a condição não durou muito tempo.

No início de 2007, Paulo Ramos foi emprestado ao Juventude. Por este clube, foi vice-campeão do Campeonato Gaúcho. Na metade de 2007, ele teve seu empréstimo acabado e voltou para o Vila Nova-GO, onde jogou somente até março de 2008, por problemas de saúde.

Morte
No dia 1º de setembro de 2009, Paulo Ramos, afastado precocemente do futebol profissional por causa do agravamento de uma arritmia cardíaca, faleceu na noite de terça-feira justamente por causa de problemas no coração. Segundo o Diário da Manhã, de Goiânia, o meia de 24 anos participava de um jogo com amigos num campo particular em Inhumas, quando passou mal.

Paulo Ramos foi levado a um hospital, onde segundo os médicos chegou ainda com vida mas não resistiu. De acordo com o site do jornal, os médicos tentaram em vão reanimá-lo. Ele teve sua arritmia cardíaca descoberta no Grêmio em 2006 e passou a ter de fazer exames de três em três meses. No entanto, no fim de março de 2008, quando estava no Vila Nova, ele foi afastado devido ao agravamento de seu problema e não voltou mais a jogar profissionalmente.

Títulos
Vila Nova-GO
Campeonato Goiano: 2005
Grêmio
Campeonato Brasileiro - Série B: 2005
Campeonato Gaúcho: 2006


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Andréa Maltarolli (escritora e autora de novelas)




Andréa Maltarolli (Rio de Janeiro, 28 de setembro de 1962 — Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2009) foi uma autora de telenovelas brasileiras. Escreveu novelas como Malhação e foi colaboradora do autor Sílvio de Abreu. Escreveu, em 2008, Beleza Pura, sua primeira e única novela como autora principal. Ela também colaborou com outros programas da TV Globo, como Escolinha do Professor Raimundo e Zorra Total.

Biografia
Formada em História e em Comunicação Social, Andréa Maltarolli fez sua estreia na televisão um ano após chegar à Rede Globo, em 1995, na primeira fase do seriado Malhação, sendo uma das criadoras deste que tornou-se o maior seriado da televisão brasileira. Permaneceu na equipe de roteiristas até 2002. A partir daí passou a desenvolver outros projetos, entre eles sinopses de novelas.

Em 2005, teve a sinopse da novela Operação Vaca Louca aprovada. A trama, uma comédia rural, acabou não seguindo em frente. Em 2008, Andréa estreou sua primeira novela solo, Beleza Pura, no horário das sete da noite da Rede Globo.

Em setembro de 2009, Andrea Maltarolli faleceu em decorrência de um câncer, no Rio de Janeiro, aos 46 anos de idade. Na época, Andrea estava preparando uma nova trama, com título provisório de "As Quatro Estações". Com a morte da autora, o projeto foi assumido por Maria Adelaide Amaral.

Trabalhos na televisão
Autora
Beleza Pura (2008)
Colaboradora
Malhação (1995–2002)
Zorra Total
A Turma do Didi
Escolinha do Professor Raimundo


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dirce Migliaccio (Emília do sítio do pica pau amarelo)



Dirce Migliaccio (São Paulo, 30 de setembro de 1933 — Rio de Janeiro, 22 de setembro de 2009) foi uma atriz brasileira.

Ficou mais conhecida por ter interpretado Emília do Sítio do Pica-pau Amarelo, em 1977, e uma das "Irmãs Cajazeiras" da telenovela O Bem-Amado, de Dias Gomes.

Dirce Migliaccio era irmã do também ator Flávio Migliaccio.

Dirce faleceu de problemas respiratórios e infecção urinária em Jacarepaguá, na Cidade do Rio de Janeiro.


Carreira
Na televisão
1965 Paixão de Outono - Célia
1969 Nino, o Italianinho - Nena
1970 Toninho on the Rocks
1971 A Fábrica - Maria
1971 A Selvagem
1973 O Bem-Amado - Judicéia Cajazeira
1975 Pluft, o Fantasminha - Pluft
1977 Sítio do Picapau Amarelo - Emília
1979 Marron Glacé - Dona Angelina
1980/1984 O Bem-Amado (série) - Judicéia Cajazeira
1985 A Gata Comeu - Conceição
1996 Quem é Você - Carolin
1996 Sai de Baixo - Irmã Imaculada (participação especial)
1996/1997 A comédia da vida privada
1998 Você Decide
2001/2002 Brava Gente
2004 Da cor do pecado - Zazi
2004 Sob Nova Direção
2008 Casos e Acasos - avó de Raquel
[editar] No cinema
1962 The Beggars
1962 O Assalto ao Trem Pagador
1965 Mitt hem är Copacabana
1965 Pluft, o Fantasminha
1975 Conjugal Warfare
1975 O Roubo das Calcinhas
1975 O Caçador Fantasma
1986 Baixo Gávea
1998 Simão, o Fantasma Trapalhão
2000 Célia e Rosita
2001 Bufo & Spallanzani
2007 Sem Controle


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Maurício de Oliveira (violonista)



Maurício de Oliveira (19 de julho de 1925 - 1 de setembro de 2009) foi um violonista brasileiro, nascido em Vitória, Espírito Santo.

Em 1967 gravou um álbum pela gravadora Odeon/London interpretando Villa Lobos, contendo os Estudos, Prelúdios e a Suíte Popular Brasileira.

É autor de obras como a Dança do Chico Prego, homenagem ao personagem Capixaba e Canção da Paz.

Em 2006 recebeu o Prêmio Taru.

Contraiu em 2008 o Mal de Alzheimer, vindo a falecer em Vitória em 1 de setembro de 2009.

Discografia

Compacto simples com as músicas Ardiloso e Esplanada - 1952 - 1ª obra gravada por um capixaba
Maurício de Oliveira e seu violão - 1960 - Musiplay
Um violão e novas emoções - 1960 - Musiplay
Hélio Mendes/ Weekend no Rio - 1961 - Gravado no Rio de Janeiro
Hélio Mendes/ Weekend em Guarapari - 1961 - Ganhou o Prêmio Euterpe, recebido do governador Carlos Lacerda, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro
Hélio Mendes e seu Trio Vagalume - 1963
Hélio Mendes, seu piano e seu conjunto - 1964 arranjos musicais
Hélio Mendes, seu piano e seu conjunto - 1966 arranjos de Maurício
Villa-Lobos e o violão/ volume 1 - gravadora London
Villa-Lobos e o violão/ volume 2 - gravadora London
Violão em tempo de valsa - 1968 - gravadora London
O Concerto de violão de Villa-Lobos - 1970 - v
Maurício de Oliveira interpreta Dilermando Reis - 1971 - gravadora LondonUFES
Canção da Paz - 1972 - gravadora London
Maurício de Oliveira interpreta Ernesto Nazareth ao violão - 1980 - Lançado em homenagem aos 50 anos da Fundação Jônice Tristão
Maurcício de Oliveira Erudito e Popular - 1985
Encontro/ Maurício de Oliveira e Ernesto Nazareth - 2000 - Disco promocional
[editar] Biografias
O Pescador de Sons, vida e a obra do violonista capixaba Maurício de Oliveira; Marien Calixte (jornalista e escritor).
Maurício de Capixaba Oliveira Pescador de Sons, filme de Cloves Mendes.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Leila Lopes (atriz)


Biografia
Leila Gomes Lopes, filha de Reúcio Lopes e Natália Gomes Lopes, era professora em Esteio, cidade em que morava com seus pais até que ficou nacionalmente conhecida principalmente por dois papéis que interpretou em telenovelas veiculadas pela Rede Globo, a professorinha Lu, em Renascer, em 1993, e Suzane, em O Rei do Gado, em 1996.

Fez um ensaio fotográfico para a edição de março de 1997 da Revista Playboy, e em maio de 2008 entrou para o elenco da produtora de filmes pornográficos Brasileirinhas, com o filme Pecados e Tentações.

Seus últimos trabalhos foram como apresentadora de programas de TV, no Entre 4 Paredes com Leila Lopes exibido pelo canal de internet JustTV, e Calcinha Justa, pelo Sexprivé.

Morte
Foi encontrada morta em sua residência na madrugada de 3 de dezembro de 2009. Há indícios de que Leila tenha cometido suicídio; medicamentos não identificados foram encontrados ao lado do corpo da atriz e ela teria deixado cartas para familiares.

Carreira
Televisão
1990 - Pantanal - Lúcia
1991 - O Guarani - Severina
1992 - Despedida de Solteiro - Carol
1993 - Renascer - Professora Lu
1994 - Tropicaliente - Olívia
1996 - O Rei do Gado - Suzane
1997 - Malhação - Rosa
2000 - Marcas da Paixão - Creuza
Cinema
2008 - Pecados & Tentações (pornográfico) - Marlene
2009 - Pecado sem Perdão (pornográfico) - Marlene
2009 - Pecado Final (pornográfico) - Marlene
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Herbert Richers ( produtor de cinema )


Herbert Richers (Araraquara, São Paulo, 11 de março de 1923 — Rio de Janeiro, 20 de novembro de 2009) foi um produtor de cinema e empresário brasileiro. Radicado no Rio de Janeiro desde 1942, fundou oito anos mais tarde a empresa homônima Herbert Richers S.A, que começou no ramo de distribuição de filmes.

A empresa Herbert Richers foi uma das pioneiras da dublagem no Brasil. Hoje é uma das maiores empresas do ramo no país, com uma média de 150 horas de filmes dublados por mês, o que corresponde a 70% dos filmes veiculados nas salas de cinema. Possuì também os maiores estúdios de dublagem da América Latina com mais de 10 mil m².

Biografia
Herbert Richers nasceu na cidade paulista de Araraquara, em 1924. Em 1942 foi para o Rio de Janeiro, e passou a trabalhar no maior laboratório cinematográfico brasileiro, que pertencia a um tio, a Herbert Richers S.A. Ela foi fundada em 1950 e sua primeira produção foi um jornal cinematográfico, que em apenas seis conseguiu ser distribuído em 2000 cinemas do país.

Herbert Richers foi precursor de novas tendências, e ele possuiu a maior empresa de dublagem de filmes, séries e desenhos animados, que passam tanto em televisão, como em cinema. A dublagem, como a conhecemos hoje, foi introduzida no Brasil por Hebert Richers em 1960, com a ajuda da Walt Disney.Resolveram colocar vozes brasileiras nas produções estrangeiras e hoje são dubladas mais de 150 horas de filmes por mês,o que corresponde a setenta por cento da dublagem exibida nos cinemas

Herbert Richers formou sua empresa em 1950, mas as organizações Artísticas Herbert Richers foram fundadas em 1956. No começo era apenas para a produção de cine-jornais. Pouco tempo depois a empresa aderiu aos longas-metragens. Começou com a comédia:"Sai de Baixo", mas depois chegou a produzir oito filmes por ano, média superior a qualquer produtora da época. Organizou o departamento de dublagem, com representação exclusiva da MCA TV LTD, de Hollywood, proprietária dos estúdios Universal. Em 1988, a Herbert Richers entrou para o mercado de vídeos.

A Distribuidora Herbert Richers também tem o Departamento de Home Vídeo, que nos permite entrar em contato com a época de ouro do cinema, tanto internacional, como nacional, onde são encontrados filmes como:"Sai de Baixo","Com Jeito Vai". "Com Água na Boca"e inúmeros outros.

Também os Estúdios Herbert Richers lançaram nomes, que hoje são famosos, como :Costinha, Zé Trindade, Carequinha, Ankito,Grande Otelo, Ronald Golias, Renata Fronzi, Adelaide Chiozzo, Ivon Cury,Costinha e inúmeros outros. De lá também saíram filmes, como :"O Assalto ao Trem Pagador", Vidas Secas", Bonitinha, Mas Ordinária" e outros.

Apesar da trajetória gloriosa da empresa de Herbert Richers, um grande infortúnio abateu-se sobre ela. Foi quando um grande incêndio aconteceu em suas dependências, em 1942, no edifício Astória, onde se localizava a empresa. Por pouco até o filme premiado: Vidas Secas", sucumbe às chamas. Mas Herbert Richers resistiu e continuou em frente. Hoje o número de filmes dublados por seus estúdios são incontáveis, que passou a ser sua principal atividade.

E ele, ainda que bastante idoso, dedica-se ao trabalho diuturnamente,encantado com sua vida e com tudo o que faz.

Morreu no Rio de Janeiro, na Clínica São Vicente, na Gávea, em 20 de novembro de 2009, em consequência de um problema renal.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

-------------------------------------------------------------------------------------
Morre Herbert Richers, pioneiro da dublagem, produtor de Vidas Secas

Hildegard Angel, JB Online

RIO – Morreu esta manhã, na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro, depois de um ano de padecimento, com uma doença de rins, o produtor de cinema e grand seigneur Herbert Richers. Nascido em 1923 em Araraquara, interior de São Paulo, Herbert começou sua vida profissional no Rio, para onde se mudou em 1942 e, oito anos depois, fundou, na Usina da Tijuca, a empresa de distribuição de filmes Herbert Richers S. A., pioneira da dublagem no país, dona dos maiores estúdios de dublagem da América Latina, com mais de 10 mil m², maior empresa brasileira de dublagem de filmes, séries e desenhos animados, que passam tanto em televisão, como em cinema.

Herbert foi, durante longo tempo, o maior produtor de cinema do país. A Herbert Richers produzia, por ano, de três a oito filmes. Com 82 títulos realizados, ele se orgulhava de ter produzido filmes notáveis, como Vidas secas e O assalto ao trem pagador, créditos que muitas vezes não lhes eram dados ou lhes eram usurpados, e ele não escondia seu descontentamento com isso. O primeiro filme que Herbert produziu foi a comédia Sai de Baixo. Antes disso, foram os cine-jornais, que chegaram a ser vistos em 2.000 cinemas do país.

Sua amizade com Walt Disney possibilitou que ele introduzisse a dublagem no Brasil, em 1960, colocando vozes brasileiras nas produções estrangeiras. Quem é daquele tempo deve se lembrar o grande problema que eram as legendas dos filmes, quase ilegíveis para a tecnologia da época. Hoje, são dubladas em seus estúdios mais de 150 horas de filmes por mês, o que corresponde a 70% da dublagem exibida na TV.

Herbert, de quem os amigos se despedem hoje, em velório, das 14h às 17h., no Memorial do Carmo, Capela1, onde o corpo será cremado, lançou grandes nomes de nossa tela, como Costinha, Zé Trindade, Carequinha, Ankito, Dercy Gonçalves, Grande Otelo, Ronald Golias, Renata Fronzi. E teve sob contrato divas que iam de Tonia Carrero a Dircinha Batista.

Mais do que tudo isso, era um homem de agradável convívio social e bonita presença – um belo homem – sempre ao lado de sua Cookie, nos eventos sociais e esportivos, ambos adeptos do golfe e grandes companheiros.

Herbert conseguia transformar as relações profissionais em grandes amizades. Foi assim com Walt Disney, foi assim com a família Marinho e com muitos diretores da Rede Globo, de quem se tornou amigo fiel e presente.

Ele deixou três filhos, Herbert Jr., Ronaldo e Celina Maria, para quem transmitiu sua paixão pelo cinema, e todos trabalham na atividade. Já há um ano, desde o afastamento do pai por motivo de saúde, os três gerem os estúdios, que agora herdam.
-------------------------------------------------------------------------------------

domingo, 6 de dezembro de 2009

Luís Lombardi Neto ("OI, SILVIO...!")




Luís Lombardi Neto (São Paulo, 22 de setembro de 1940 – Santo André, 2 de dezembro de 2009) foi um locutor brasileiro de rádio e televisão, famoso por anunciar produtos e quadros no Programa Silvio Santos.

Sua imagem era praticamente desconhecida do grande público até o início dos anos 2000. Trabalhou com Silvio Santos por mais de 40 anos.

Biografia
Lombardi nasceu no bairro do Bixiga, em São Paulo, e quando criança sonhava em ser locutor de futebol. Fez testes para o Rádio Clube AM (hoje Rádio ABC AM), mas acabou conseguindo emprego na televisão. Foi trabalhando na TV Paulista, transmissora da TV Globo em São Paulo, que conheceu Silvio Santos.

Permaneceu na Globo por quinze anos, deixando a emissora quando Silvio decidiu criar a TVS.

Depois do sucesso na TV apresentou também programas de rádio. No começo dos anos 2000 mantinha uma atração na Rádio Cultura AM, de Santos, e na época de seu falecimento apresentava um programa em uma estação de Santo André.

Morte
Lombardi foi encontrado morto em sua casa no dia 2 de dezembro de 2009, por volta de oito horas da manhã, por sua mulher, Eni. O locutor sofreu um infarto agudo, segundo o laudo médico. De acordo com a esposa e familiares, ele não tinha problemas de saúde e a morte pegou a todos de surpresa. Silvio Santos, após saber do falecimento de seu amigo, interrompeu a gravação de um programa especial de Ano-Novo, mas retomou os trabalhos em respeito a Lombardi e à plateia que o aguardava.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

domingo, 29 de novembro de 2009

Madre Teresa de Calcutá



Biografia
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Freqüentou uma escola não católica.
Aos 12 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.
Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá.
No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.
No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.



Servindo ao mundo


Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat.
Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.

A "noite escura" de Madre Teresa

Uma coleção de cartas dirigidas a uns poucos conselheiros espirituais e recolhidas no livro "Madre Teresa venha, seja minha luz" (Mother Teresa: Come Be My Light) publicado em 4 de setembro de 2007, traduzido e publicado no Brasil pela editora Thomas Nelson, organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, postulador da causa da sua canonização revelaram, segundo alguns, dúvidas profundas de madre Teresa sobre sua fé em Deus, provocando discussões sobre uma possível posição agnóstica.
Madre Teresa, em suas cartas, descreveu como sentia falta de respostas de Deus. Em 1956 escreveu: "Tão profunda ânsia por Deus - e ... repulsa - vazio - sem fé - sem amor - sem fervor. Almas não atrai - O céu não significa nada - reze por mim para que eu continue sorrindo para Ele apesar de tudo." Em 1959: "Se não houver Deus - não pode haver alma - se não houver alma então, Jesus - Você também não é real."
Uma de suas cartas ao Padre Neuner dizia: "Pela primeira vez ao longo de 11 anos - cheguei a amar a escuridão. - Pois agora acredito que é parte, uma parte muito, muito pequena da escuridão e da dor de Jesus neste mundo. O Senhor ensinou-me a aceitá-la [como] um 'lado espiritual de sua obra', como escreveu. - Hoje senti realmente uma profunda alegria - que Jesus já não pode passar pela agonia - mas que quer passar por mim. - Abandono-me a Ele mais do que nunca. - Sim - mais do que nunca estarei à disposição."
No entanto, o texto de suas cartas não deve afetar a campanha por sua santificação, já que a Igreja defende que outros santos também demonstraram dúvidas em relação a sua fé, como por exemplo São Tomé.


A crise espiritual.


Segundo o postulador da causa da canonização de Madre Teresa e autor do livro, a sua crise espiritual começou nos anos 50, logo após a fundação da ordem das Missionárias da Caridade; a partir daí "viveu uma grande fase de escuridão interior que se prolongou até a sua morte". "Sabia que estava unida a Deus, mas não conseguia sentir nada" Este fenômeno é conhecido na tradição e na teologia mística cristã, e foi São João da Cruz quem o chamou de noite escura do espírito, o que considera uma etapa no caminho de alguns santos no caminho de identificação com Deus.


Silêncio divino.


Bento XVI comentando as cartas disse que este silêncio serve para que os crentes percebam a situação daqueles que não acreditam em Deus. Falando sobre as experiências místicas da beata disse que "tudo aquilo que já sabíamos se mostra agora ainda mais abertamente: com toda a sua caridade, a sua força de fé, Madre Teresa sofria com o silêncio de Deus".
Antídoto contra o sentimentalismo.
Kolodiejchuk enxerga na atitude da beata um antídoto contra o sentimentalismo: "A tendência em nossa vida espiritual, e também na atitude mais geral relativamente ao amor, é que o que conta são os nossos sentimentos. Assim a totalidade do amor é o que sentimos. Mas o amor autêntico a alguém requer o compromisso, fidelidade e vulnerabilidade. Madre Teresa não "sentia" o amor de Cristo, e poderia ter cortado, mas levantava-se às 4:30 h. cada manhã por Jesus e era capaz de escrever-lhe: Tua felicidade é o único que quero. Este é um poderoso exemplo, inclusive em termos não puramente religiosos."
Santa da escuridão.
O jornal The New York Times em editorial de 5 de setembro de 2007 assinala que Madre Teresa em uma de suas cartas afirma que se alguma vez chegarei a ser santa, seguramente o serei da escuridão. O editorial cita a jornalista e escritora Flannery O’Connor, católica, que passou por uma difícil enfermidade de natureza degenerativa, que escreveu que existem pessoas que "pensam que a fé é um grande cobertor elétrico, quando é com certeza a cruz". O artigo procura estabelecer um paralelismo entre o sofrimento dessas duas mulheres quando considera que "ambas não falaram sobre o seu próprio sofrimento e continuaram a trabalhar. "Madre Teresa, enferma de nostalgia por um sentido do divino, manteve a fé com os enfermos de Calcutá", conclui o editorial.
Michael Gerson, colunista do Washington Post, a respeito da "noite escura" de Madre Teresa, escreve que este fato interior e o contraste externo de sua alegria e sorriso não podem ser considerados como se fosse hipocrisia. Afirma que "Há uma espécie de valentia na perda da ilusão sem perder o coração" e que "a santidade tem que ver mais com obediência que com sentimentos espirituais, que a fé pode coexistir com o sofrimento e a dúvida, que a santidade pode ser mais áspera e mais difícil do que imaginamos".


Deus Caritas Est


Bento XVI na sua encíclica Deus caritas est, de 25 de dezembro de 2005, "sobre o amor cristão", cita Madre Teresa como exemplo de pessoa de oração e ao mesmo tempo de fé operativa:
A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou mesmo contra a miséria do próximo. A beata Teresa de Calcutá é um exemplo evidentíssimo do fato que o tempo dedicado a Deus na oração não só não lesa a eficácia nem a operosidade do amor ao próximo, mas é realmente a sua fonte inexaurível. Na sua carta para a Quaresma de 1996, essa beata escrevia aos seus colaboradores leigos: 'Nós precisamos desta união íntima com Deus na nossa vida cotidiana. E como poderemos obtê-la? Através da oração.
Foi beatificada em 19 de outubro de 2003, com a ocorrência de um milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana, que foi curada de um tumor no ovário após tocá-lo com uma medalha de Madre Teresa.


Críticas


Madre Teresa, apesar de sua veneração pelos católicos, é fortemente atacada por diversos estudiosos como Christopher Hitchens e Richard Dawkins.
Em seu livro The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice, Christopher Hitchens levanta questões, como o desvio de dinheiro de doações para proveito próprio de sua irmandade, promovendo o sofrimento dos pobres como um meio de arrecadar fundos. O livro de Christopher Hitchens levanta, também, questões acerca do relacionamento da madre com figuras como Jean-Claude Duvalier e o economista Charles Keating, responsável pelo roubo de dezessete mil investidores, de um montante de 250 milhões de dólares, tendo efetuado uma doação de 1,25 milhões à irmandade de madre Teresa, que não se posicionou sobre o caso.
Sanal Edamaruku, presidente do grupo Rationalist International, no dia da beatificação da freira, a acusou de mostrar uma imagem distorcida de Calcutá, onde o grupo da religiosa nem se faz tão presente. Sanal demonstrou que diversos argumentos e fatos defendidos pela freira são sem fundamentos ou manipulados para se adequar à sua visão de pobreza, e que os abrigos da irmandade de Teresa serem construídos de modo desorganizado, tornando-se focos de contaminação e desordem.



Resumo


Nascimento
26 de Agosto de 1910 em Skopje, Macedônia
Falecimento
5 de Setembro de 1997 (87 anos) em Calcutá, Índia
Veneração por
Igreja Católica
Beatificação
19 de outubro de 2003, Roma por: Papa João Paulo II
Principal templo
Templo das Missionárias da Caridade
Festa litúrgica
5 de setembro
Padroeira
Pobres e Incapacitados





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

PAPA JOÃO PAULO II

História pessoal
Karol Józef Wojtyła, nasceu em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão Edmund, ao formar-se em medicina, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal. Em 1929, perderia a mãe, Emilia Kaczorowska, vitimada por uma doença nos rins. Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas. Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha nazista. Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha. Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967. Eleição Papa João Paulo IIAquando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste – e até hoje suspeita – morte de João Paulo I pelo seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978. O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa. Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações. Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas. Pontificado Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. Tornou-se, com o seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História. A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979, quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla, o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma "revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista. João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação. Em visita à Nicarágua, João Paulo II chegou a discutir com fiéis, e depois de condenar a participação de padres católicos no governo sandinista foi vaiado. "Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos brasileiros em 26 de Novembro de 2002. Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital". João Paulo II em visita ao Parlamento Polaco a 11 de junho de 1999Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América. Em relação ao Concílio Vaticano II, no qual João Paulo II participou, ele tentou activamente continuar as reformas e as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo moderno. O Cónego João Seabra afirmou que João Paulo II "é um homem do Concílio, na sua doutrina, na sua concepção do mundo, na sua pastoral. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium, a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo". Diálogo inter-religioso Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões monoteístas do mundo,[carece de fontes?] João Paulo II enfrentou no entanto acusações de "proselitismo agressivo" feitas pelo mundo ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em Março de 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões. Motivou o diálogo interreligioso, o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusálem, a 26 de Março de 2000, e onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054. A "Mãe de Deus de Kazan"João Paulo II, determinou a devolução à Igreja Ortodoxa Russa do Ícone de "Nossa Senhora de Kazan", a "Theotokos" e sempre Virgem Maria. No dia 28 de Agosto de 2004, a "Solenidade da gloriosíssima Dormição da Theotokos", delegação representativa da Igreja Católica, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, entregou o Ícone, depois de um solene ofício na Catedral da Dormição no Kremlim, em Moscovo, em que participaram numerosos fiéis. Diálogo com os jovens Foi grande incentivador do Movimento Escoteiro, visitando eventos mundiais e europeus da maior organização juvenil do mundo.[carece de fontes?] Diplomacia A mediação pontifícia de João Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito sobre os seus limites territoriais na região austral (Canal de Beagle) que ameaçava levar os dois países à guerra. Em 22 de dezembro de 1978 o Papa enviou o cardeal italiano Antonio Samoré ao governo dos dois países como emissário pessoal o que levou a assinatura dos Acordos de Montevidéu, no Palácio Taranco, a 18 de janeiro de 1979 - através do qual os dois Estados recorreram formalmente à mediação do papa - e à conclusão do dissentimento sobre a Região Austral, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade assinado diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984. Tentativa de assassinato Três anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca. Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior. Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje. Saúde débil A saúde de João Paulo II foi motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. O historial clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus", devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando é atropelado em Cracóvia por um camião militar alemão, sofrendo um fractura de crânio. A 12 de Julho de 1982, sofre nova intervenção de quatro horas na Policlínica Gemelli, para remoção de um tumor benigno do cólon (com as dimensões de uma laranja) e da vesícula biliar. A 11 de Novembro de 1993, sofre uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a ser operado na mesma Policlínica. Em 1994, sofre nova queda, quando saía do banho no seu aposento privado, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. Ainda nos anos 1990, começa a manifestar sintomas de Parkinson, que se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar ausente. A 8 de Outubro de 1996, ingressa uma vez mais na Gemelli, para remoção do apêndice. Em Março de 2002, é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a deslocar-se numa cadeira de rodas especial, que utiliza para presidir às celebrações e outros actos. Em Setembro de 2003, durante a visita à Eslováquia, já são visíveis as dificuldades de João Paulo II para respirar e mover-se. Em Setembro do mesmo ano, tem que anular uma audiência geral devido a oclusão intestinal. A 10 de Fevereiro de 2005, na sequência de um processo gripal, padece de laringo-traqueíte aguda, pelo que volta à Gemelli. A 24 de Fevereiro de 2005, é submetido a uma traqueostomia, com o fim de facilitar a respiração. Os últimos dias de João Paulo II Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas. Beatificação No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canónico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Padre Léo (Canção Nova)



Padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, sacerdote dehoniano, faleceu aos 45 anos na última quinta-feira, dia 04, por volta das 19h30, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. A causa mortis foi falência múltipla de órgãos, decorrente de linfoma de Burkit.
O corpo foi velado desde as 7h desta sexta-feira (05), na sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP). Às 13h foi realizada a missa de corpo presente presidida por Dom Benedito Beni, bispo de Lorena. Posteriormente, o corpo seguiu em cortejo para a cidade de Itajubá (MG), onde será enterrado na manhã deste sábado.

Biografia

Padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, nasceu a 09 de outubro de 1961, no bairro de Biguá, município de Delfim Moreira (MG). Em janeiro de 1982, ingressou no Seminário do Sagrado Coração de Jesus, em Lavras (MG). Ordenou-se sacerdote em dezembro de 1990, na Paróquia Nossa Senhora da Soledade, em Itajubá (MG).

Desde jovem ele destacou como uma liderança na Igreja. Antes de entrar no Seminário, foi animador na Pastoral da Juventude, depois, já religioso, assessor diocesano da Renovação Carismática Católica (RCC), em Pindamonhangaba (SP). Como sacerdote, assessorou a juventude da RCC na região Sul do Brasil e foi orientador espiritual da RCC na Arquidiocese de Florianópolis.

Pe. Léo foi pregador de retiros, encontros e concentrações em todo o Brasil. Autor de vários livros, entre os quais estão “Tocar o Senhor” (1990), “Servir no Espírito” (1993), “Cura Interior” (1994), “Seja Feliz Todos os Dias” (1998), “Rezando a Vida” (2001) e “Viver com HIV” (2001).

Em 2006, foram lançadas duas novas obras “Gotas de cura interior”, que já vendeu 41 mil cópias e “Buscai as coisas do alto”, com lançamento em dezembro, e com aproximadamente 35 mil exemplares vendidos. Nessa última, o autor mostra a importância de encontrar o sentido para a nossa existência e de prosseguir no caminho, mesmo em meio à dor. “É no alto que está a nossa meta e é por ela que devemos lutar”, destaca em seu livro.

Trabalho evangelizador

Dando prosseguimento ao seu trabalho evangelizador, fundou em 1995 a Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC), da qual era presidente. A Comunidade tem como objetivo acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados, e marginalizados em geral.

Através de acompanhamento espiritual e evangelização, com o auxílio de profissionais das áreas da medicina e psicologia, a Bethânia tem ajudado a recuperar dezenas de jovens e a reintroduzí-los na sociedade. Hoje, além de São João Batista, a comunidade tem casas em Curitiba, Foz do Iguaçú e Guarapuava.

Em Curitiba, mais de 400 pessoas já passaram pela comunidade, com um alto índice de recuperação. O período mínimo de permanência na casa é de cinco meses. Muitas, após a recuperação, se “consagram” na comunidade, ou seja, se tornam membros permanentes da Bethânia, trabalhando na recuperação de outros pacientes. Devido a sua atividade na cidade, em 2001 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Curitiba.

Renovação Carismática

Pe. Léo entrou na Renovação Carismática em 1973 e na Comunidade Canção Nova participou de momentos importantes. Apresentou diversos programas na TV Canção Nova, como “Tenda do Senhor” e “Feliz a Cada dia”, bem como foi locutor na Rádio, no programa “Cantando a Vida”. Além disso, reuniu no Rincão do Meu Senhor e no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes em Cachoeira Paulista inúmeras pessoas que participaram de suas palestras.

Referencias:
www.paixaopelavida.com