domingo, 29 de novembro de 2009

Madre Teresa de Calcutá



Biografia
Agnes Gonxha Bojaxhiu, nasceu em 26 de agosto de 1910, em Skopje, na Macedônia, filha de pais albaneses, numa família de três filhos, sendo duas moças e um rapaz. Freqüentou uma escola não católica.
Aos 12 anos, ouviu um jesuíta que era missionário na Índia dizer: “Cada qual em sua vida deve seguir seu próprio caminho”. Tais palavras a impressionaram e se determinou a dar um sentido à sua vida, a entregar-se a serviço dos outros: fazer-se missionária. E já nesta idade procurou o referido jesuíta para saber como fazer isso, ao que o prudente homem respondeu que aguardasse a confirmação do tempo e da “voz de Deus”.
Seis anos mais tarde, cada vez mais convicta de sua vocação, solicitou a admissão na Congregação das Irmãs do Loreto que trabalhava em Bengala, mas teve primeiro de aprender a língua inglesa em Dublim. De Dublim foi enviada para a Índia em 1931 a fim de iniciar seu noviciado em Darjeeling no colégio das Irmãs de Calcutá.
No dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de "Teresa". A origem da escolha deste nome residiu no fato de ser em honra à monja francesa Teresa de Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40, a docência em Geografia no colégio bengalês de Sta Mary, também pertencente à congregação de Nossa Senhora do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se refletiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de maio de 1937.
Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem, que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo.
Em 1946, decidiu reformular a sua trajetória de vida. Dois anos depois, e após muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo objetivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o sári, nas cores — justificou ela — "branco, por significar pureza e azul, por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios, adotou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua atividade reunindo algumas crianças, a quem começou a ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança em Deus.
No dia 21 de dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controle do papado a sua congregação e deu autorização para a sua expansão a outros países. Centros de apoio a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com presidiários.



Servindo ao mundo


Ao primeiro lar infantil ou "Sishi Bavan" (Casa da Esperança), fundada em 1952, juntou-se o "Lar dos Moribundos", em Kalighat.
Mais de uma década depois, em 1965, a Santa Sé aprovou a Congregação Missionárias da Caridade e, entre 1968 e 1989, estabeleceu a sua presença missionária em países como Albânia, Rússia, Cuba, Canadá, Palestina, Bangladesh, Austrália, Estados Unidos da América, Ceilão, Itália, antiga União Soviética, China, etc.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o Templeton Prize, em 1973, e com o Nobel da Paz, no dia 17 de outubro de 1979.
Morreu em 1997 aos 87 anos, de ataque cardíaco, quando preparava um serviço religioso em memória da Princesa Diana de Gales, sua grande amiga e falecida ela própria 6 dias antes, num acidente de automóvel em Paris. Tratado como um funeral de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la no estádio Netaji. No dia 19 de outubro de 2003, o Papa João Paulo II beatificou Madre Teresa.
O seu trabalho missionário continua através da irmã Nirmala, eleita no dia 13 de março de 1997 como sua sucessora.
Um de seus pensamentos era este: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”.

A "noite escura" de Madre Teresa

Uma coleção de cartas dirigidas a uns poucos conselheiros espirituais e recolhidas no livro "Madre Teresa venha, seja minha luz" (Mother Teresa: Come Be My Light) publicado em 4 de setembro de 2007, traduzido e publicado no Brasil pela editora Thomas Nelson, organizado pelo Padre Brian Kolodiejchuk, postulador da causa da sua canonização revelaram, segundo alguns, dúvidas profundas de madre Teresa sobre sua fé em Deus, provocando discussões sobre uma possível posição agnóstica.
Madre Teresa, em suas cartas, descreveu como sentia falta de respostas de Deus. Em 1956 escreveu: "Tão profunda ânsia por Deus - e ... repulsa - vazio - sem fé - sem amor - sem fervor. Almas não atrai - O céu não significa nada - reze por mim para que eu continue sorrindo para Ele apesar de tudo." Em 1959: "Se não houver Deus - não pode haver alma - se não houver alma então, Jesus - Você também não é real."
Uma de suas cartas ao Padre Neuner dizia: "Pela primeira vez ao longo de 11 anos - cheguei a amar a escuridão. - Pois agora acredito que é parte, uma parte muito, muito pequena da escuridão e da dor de Jesus neste mundo. O Senhor ensinou-me a aceitá-la [como] um 'lado espiritual de sua obra', como escreveu. - Hoje senti realmente uma profunda alegria - que Jesus já não pode passar pela agonia - mas que quer passar por mim. - Abandono-me a Ele mais do que nunca. - Sim - mais do que nunca estarei à disposição."
No entanto, o texto de suas cartas não deve afetar a campanha por sua santificação, já que a Igreja defende que outros santos também demonstraram dúvidas em relação a sua fé, como por exemplo São Tomé.


A crise espiritual.


Segundo o postulador da causa da canonização de Madre Teresa e autor do livro, a sua crise espiritual começou nos anos 50, logo após a fundação da ordem das Missionárias da Caridade; a partir daí "viveu uma grande fase de escuridão interior que se prolongou até a sua morte". "Sabia que estava unida a Deus, mas não conseguia sentir nada" Este fenômeno é conhecido na tradição e na teologia mística cristã, e foi São João da Cruz quem o chamou de noite escura do espírito, o que considera uma etapa no caminho de alguns santos no caminho de identificação com Deus.


Silêncio divino.


Bento XVI comentando as cartas disse que este silêncio serve para que os crentes percebam a situação daqueles que não acreditam em Deus. Falando sobre as experiências místicas da beata disse que "tudo aquilo que já sabíamos se mostra agora ainda mais abertamente: com toda a sua caridade, a sua força de fé, Madre Teresa sofria com o silêncio de Deus".
Antídoto contra o sentimentalismo.
Kolodiejchuk enxerga na atitude da beata um antídoto contra o sentimentalismo: "A tendência em nossa vida espiritual, e também na atitude mais geral relativamente ao amor, é que o que conta são os nossos sentimentos. Assim a totalidade do amor é o que sentimos. Mas o amor autêntico a alguém requer o compromisso, fidelidade e vulnerabilidade. Madre Teresa não "sentia" o amor de Cristo, e poderia ter cortado, mas levantava-se às 4:30 h. cada manhã por Jesus e era capaz de escrever-lhe: Tua felicidade é o único que quero. Este é um poderoso exemplo, inclusive em termos não puramente religiosos."
Santa da escuridão.
O jornal The New York Times em editorial de 5 de setembro de 2007 assinala que Madre Teresa em uma de suas cartas afirma que se alguma vez chegarei a ser santa, seguramente o serei da escuridão. O editorial cita a jornalista e escritora Flannery O’Connor, católica, que passou por uma difícil enfermidade de natureza degenerativa, que escreveu que existem pessoas que "pensam que a fé é um grande cobertor elétrico, quando é com certeza a cruz". O artigo procura estabelecer um paralelismo entre o sofrimento dessas duas mulheres quando considera que "ambas não falaram sobre o seu próprio sofrimento e continuaram a trabalhar. "Madre Teresa, enferma de nostalgia por um sentido do divino, manteve a fé com os enfermos de Calcutá", conclui o editorial.
Michael Gerson, colunista do Washington Post, a respeito da "noite escura" de Madre Teresa, escreve que este fato interior e o contraste externo de sua alegria e sorriso não podem ser considerados como se fosse hipocrisia. Afirma que "Há uma espécie de valentia na perda da ilusão sem perder o coração" e que "a santidade tem que ver mais com obediência que com sentimentos espirituais, que a fé pode coexistir com o sofrimento e a dúvida, que a santidade pode ser mais áspera e mais difícil do que imaginamos".


Deus Caritas Est


Bento XVI na sua encíclica Deus caritas est, de 25 de dezembro de 2005, "sobre o amor cristão", cita Madre Teresa como exemplo de pessoa de oração e ao mesmo tempo de fé operativa:
A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou mesmo contra a miséria do próximo. A beata Teresa de Calcutá é um exemplo evidentíssimo do fato que o tempo dedicado a Deus na oração não só não lesa a eficácia nem a operosidade do amor ao próximo, mas é realmente a sua fonte inexaurível. Na sua carta para a Quaresma de 1996, essa beata escrevia aos seus colaboradores leigos: 'Nós precisamos desta união íntima com Deus na nossa vida cotidiana. E como poderemos obtê-la? Através da oração.
Foi beatificada em 19 de outubro de 2003, com a ocorrência de um milagre ocorrido com Monica Besra, uma indiana, que foi curada de um tumor no ovário após tocá-lo com uma medalha de Madre Teresa.


Críticas


Madre Teresa, apesar de sua veneração pelos católicos, é fortemente atacada por diversos estudiosos como Christopher Hitchens e Richard Dawkins.
Em seu livro The Missionary Position: Mother Teresa in Theory and Practice, Christopher Hitchens levanta questões, como o desvio de dinheiro de doações para proveito próprio de sua irmandade, promovendo o sofrimento dos pobres como um meio de arrecadar fundos. O livro de Christopher Hitchens levanta, também, questões acerca do relacionamento da madre com figuras como Jean-Claude Duvalier e o economista Charles Keating, responsável pelo roubo de dezessete mil investidores, de um montante de 250 milhões de dólares, tendo efetuado uma doação de 1,25 milhões à irmandade de madre Teresa, que não se posicionou sobre o caso.
Sanal Edamaruku, presidente do grupo Rationalist International, no dia da beatificação da freira, a acusou de mostrar uma imagem distorcida de Calcutá, onde o grupo da religiosa nem se faz tão presente. Sanal demonstrou que diversos argumentos e fatos defendidos pela freira são sem fundamentos ou manipulados para se adequar à sua visão de pobreza, e que os abrigos da irmandade de Teresa serem construídos de modo desorganizado, tornando-se focos de contaminação e desordem.



Resumo


Nascimento
26 de Agosto de 1910 em Skopje, Macedônia
Falecimento
5 de Setembro de 1997 (87 anos) em Calcutá, Índia
Veneração por
Igreja Católica
Beatificação
19 de outubro de 2003, Roma por: Papa João Paulo II
Principal templo
Templo das Missionárias da Caridade
Festa litúrgica
5 de setembro
Padroeira
Pobres e Incapacitados





Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

PAPA JOÃO PAULO II

História pessoal
Karol Józef Wojtyła, nasceu em Wadowice, uma pequena localidade ao sul da Polónia, a 50 quilómetros de Cracóvia; filho de um tenente do exército dos Habsburgos, de quem herdou o nome, também chamado Karol Wojtyła. O seu irmão Edmund, ao formar-se em medicina, transformou-se na esperança de sustento da família, uma vez que o soldo do tenente Wojtyła era insuficiente para tal. Em 1929, perderia a mãe, Emilia Kaczorowska, vitimada por uma doença nos rins. Em 1931, morreria o irmão, de escarlatina. Karol perderia o pai poucos dias antes de completar 22 anos. Nesta altura a Polónia enfrentava, juntamente com grande parte da Europa, as consequências da invasão alemã da Segunda Guerra Mundial. Assistiu, portanto, ao assassinato de vários dos seus amigos e colegas. Manifestando interesse pelo teatro — cuja participação potenciava apoios à resistência polaca contra o nazismo —, pela música popular e pela literatura, a sua juventude foi marcada por intensos contactos com a então ameaçada comunidade judaica de Cracóvia, e pela experiência da ocupação alemã, durante a qual trabalhou numa fábrica de produtos químicos para evitar a sua deportação à Alemanha nazista. Atleta (chegou a actuar como jogador de futebol numa equipa amadora de Wadowice) e, muito religioso, (foi fundador de uma Congregação Mariana no seu colégio), Karol Wojtyła foi ordenado sacerdote católico em 1 de Novembro de 1946 pelo então cardeal-arcebispo de Cracóvia, Adam Stefan Sapieha. Foi docente de Ética na Universidade Jaguelónica e posteriormente na Universidade Católica de Lublin. Em 28 de Setembro de 1958 foi nomeado bispo auxiliar de Cracóvia e quatro anos depois chega ao cargo máximo na sua diocese. Em 30 de Dezembro de 1963 é apontado por Paulo VI como arcebispo de Cracóvia. Na qualidade de bispo e arcebispo, Wojtyła participa no Concílio Vaticano II, contribuindo para a redacção de documentos que se tornariam na Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitatis Humanae) e a Constituição Pastoral da Igreja no Mundo Moderno (Gaudium et Spes), dois dos mais historicamente importantes e influentes resultados do concílio. Foi elevado a cardeal pelo Papa Paulo VI em 28 de Junho de 1967. Eleição Papa João Paulo IIAquando da morte do Papa Paulo VI, em 6 de Agosto de 1978, esteve presente no conclave de 26 de Agosto de 1978, que escolheria Albino Luciani para um dos pontificados mais curtos da História. Trinta e três dias depois de votar no conclave, no dia 28 de Setembro de 1978, o então cardeal de Cracóvia, Karol Wojtyła, ficou a saber da triste – e até hoje suspeita – morte de João Paulo I pelo seu motorista particular. De volta a Roma, ele foi escolhido Papa em 16 de Outubro de 1978. O conclave que se sucedeu ao inesperado falecimento do Papa João Paulo I, foi dominado por duas correntes que tiveram como candidatos o conservador arcebispo de Génova Giuseppe Siri, e o mais liberal arcebispo de Florença Giovanni Benelli. Crê-se que a eleição de Karol Wojtyła tenha sido uma solução de compromisso e que constituiu uma surpresa. Adoptou o nome de João Paulo II em homenagem ao seu antecessor e rapidamente colocou-se do lado da paz e da concórdia internacional, com intervenções frequentes em defesa dos direitos humanos e das nações. Foi o Papa mais novo desde o Papa Pio IX porque eleito na época com 58 anos. No entanto, tornou-se o Papa cuja acção foi mais decisiva no século XX: as suas viagens ultrapassaram em número e extensão as de todos os antecessores juntos, reunindo sempre multidões; para muitos tinha o carisma do Papa João XXIII; participou em eventos ecuménicos (foi o primeiro a pregar numa igreja luterana e numa mesquita, o primeiro a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusalém); procedeu a numerosas beatificações e canonizações; escreveu 14 encíclicas. Pontificado Com mais de 26 anos, é o terceiro pontificado mais longo da História da Igreja Católica. Alguns números que se destacam são o de viagens pastorais fora da Itália (mais de 100, visitando 129 países e mais de 1000 localidades), cerimónias de beatificação (147) e canonizações (51), nas quais foram proclamados 1338 beatos e 482 santos. Tornou-se, com o seu carisma e habilidade para lidar com os meios de comunicação social, o Papa mais popular da História. A primeira metade do seu pontificado ficou marcada pela luta contra o comunismo na Polónia e restantes países da Europa de Leste e do mundo. Muitos polacos consideram que o marco inicial da derrocada comunista foi o discurso de João Paulo II em 2 de Junho de 1979, quando falou a meio milhão de compatriotas em Varsóvia e destacou o trabalho do Solidariedade. "Sem o discurso de Wojtyla, o cenário teria sido diferente. O Solidariedade e o povo não teriam se sentido fortes e unidos para levar a luta adiante", acredita o escritor e jornalista Mieczylaw Czuma. "Foi o papa que nos disse para não ter medo." Dez anos depois, as eleições de 4 de Junho de 1989 foram uma "revolução sem sangue" e encorajaram outros países do bloco comunista a se liberar de Moscovo. A data tornou-se simbólica da fim do socialismo real. O movimento sindical Solidariedade, liderado por Lech Walesa, obteve a vitória nas primeiras eleições parcialmente livres de todo o bloco comunista. João Paulo II criticou fortemente a aproximação da Igreja com o marxismo nos países em desenvolvimento, e em especial a Teologia da Libertação. Em visita à Nicarágua, João Paulo II chegou a discutir com fiéis, e depois de condenar a participação de padres católicos no governo sandinista foi vaiado. "Não é possível compreender o homem a partir de uma visão económica unilateral, e nem mesmo poderá ser definido de acordo com a divisão de classes.", disse aos bispos brasileiros em 26 de Novembro de 2002. Durante a sua visita a Cuba, em Janeiro de 1998, que marcou o fim de 39 anos de relações tensas entre a Igreja Católica e o regime de Fidel Castro, condenou o embargo económico dos E.U.A. ao país. Em 2003, por intermédio do cardeal Angelo Sodano, enviou uma carta ao presidente Fidel Castro criticando "as duras penas impostas a numerosos cidadãos cubanos e, também as condenações à pena capital". João Paulo II em visita ao Parlamento Polaco a 11 de junho de 1999Condenou também o terrorismo e o ataque ao World Trade Center ocorrido em 11 de Setembro de 2001, nos Estados Unidos da América. Em relação ao Concílio Vaticano II, no qual João Paulo II participou, ele tentou activamente continuar as reformas e as ideias saídas deste Concílio, nomeadamente sobre o ecumenismo e sobre a abertura da Igreja ao mundo moderno. O Cónego João Seabra afirmou que João Paulo II "é um homem do Concílio, na sua doutrina, na sua concepção do mundo, na sua pastoral. O seu modelo de Igreja é da Lumen Gentium, a sua liturgia é da Sacrosanctum Concilium, a sua pastoral social é da Gaudium et Spes, João Paulo II é o Concílio em Marcha. Nesse sentido o concílio, na maneira como foi lido e aplicado pelo grande Papa João Paulo II, teve uma grande importância na queda do comunismo". Diálogo inter-religioso Promotor de uma aproximação às outras grandes religiões monoteístas do mundo,[carece de fontes?] João Paulo II enfrentou no entanto acusações de "proselitismo agressivo" feitas pelo mundo ortodoxo. A reconciliação com os judeus marcou a sua viagem à Terra Santa em Março de 2000 e uma "viragem" nas relações entre as duas religiões. Motivou o diálogo interreligioso, o ecumenismo e a cultura da paz, sendo o primeiro Sumo Pontífice a visitar o Muro das Lamentações, em Jerusálem, a 26 de Março de 2000, e onde pediu perdão pelos erros e crimes cometidos pelos filhos da Igreja no passado. Foi o primeiro a pregar numa sinagoga, a entrar numa mesquita (em Damasco, Síria), e a promover jornadas ecuménicas de reflexão pela paz em Assis (Oração Mundial pela Paz). Fez a primeira visita de um Sumo Pontífice católico à Grécia desde a separação das Igrejas Católica e Ortodoxa no cisma de 1054. A "Mãe de Deus de Kazan"João Paulo II, determinou a devolução à Igreja Ortodoxa Russa do Ícone de "Nossa Senhora de Kazan", a "Theotokos" e sempre Virgem Maria. No dia 28 de Agosto de 2004, a "Solenidade da gloriosíssima Dormição da Theotokos", delegação representativa da Igreja Católica, chefiada pelo Cardeal Walter Kasper, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, entregou o Ícone, depois de um solene ofício na Catedral da Dormição no Kremlim, em Moscovo, em que participaram numerosos fiéis. Diálogo com os jovens Foi grande incentivador do Movimento Escoteiro, visitando eventos mundiais e europeus da maior organização juvenil do mundo.[carece de fontes?] Diplomacia A mediação pontifícia de João Paulo II permitiu que o Chile e a Argentina chegassem a um acordo no conflito sobre os seus limites territoriais na região austral (Canal de Beagle) que ameaçava levar os dois países à guerra. Em 22 de dezembro de 1978 o Papa enviou o cardeal italiano Antonio Samoré ao governo dos dois países como emissário pessoal o que levou a assinatura dos Acordos de Montevidéu, no Palácio Taranco, a 18 de janeiro de 1979 - através do qual os dois Estados recorreram formalmente à mediação do papa - e à conclusão do dissentimento sobre a Região Austral, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade assinado diante do papa, na Capela Paulina (Vaticano), no dia 29 de novembro de 1984. Tentativa de assassinato Três anos depois de ter sido eleito Papa, é vítima de grave atentado na Praça de São Pedro, no dia 13 de Maio de 1981, por parte do turco Ali Agca. Internado de urgência na Policlínica Agostini Gemelli, foi submetido a delicada cirugia de cinco horas e vinte minutos, com extirpação de 55 centímetros de intestino. A 20 de Junho, 17 dias depois de ter alta, é internado de novo na mesma clínica de Roma para ser tratado de uma infecção de cytomegalovirus, resultante da operação anterior. Coincidentemente, os tiros disparados contra o Papa foram feitos no dia 13 de maio. Nesta data, em 1917, Nossa Senhora de Fátima teria feito a sua primeira aparição aos três pastorinhos. O Pontífice sempre afirmou que a Virgem Maria teria "desviado as balas" e salvo a sua vida nesse dia. Um ano depois, a 13 de maio de 1982 e já recuperado, João Paulo II visita pela primeira vez o Santuário de Nossa Senhora de Fátima para agradecer à Virgem o ter salvo. O Santo Padre ofereceu uma das balas que o atingiu ao Santuário. Essa bala foi posteriormente colocada na coroa da Virgem, onde permanece até hoje. Saúde débil A saúde de João Paulo II foi motivo de preocupação para os muitos milhões de católicos em todo o Mundo. O historial clínico daquele que foi apelidado de "Atleta de Deus", devido á sua extraordinária compleição física, tem ínicio nos anos 1940, quando é atropelado em Cracóvia por um camião militar alemão, sofrendo um fractura de crânio. A 12 de Julho de 1982, sofre nova intervenção de quatro horas na Policlínica Gemelli, para remoção de um tumor benigno do cólon (com as dimensões de uma laranja) e da vesícula biliar. A 11 de Novembro de 1993, sofre uma queda durante uma audiência no Vaticano, com fractura de uma omoplata, vindo a ser operado na mesma Policlínica. Em 1994, sofre nova queda, quando saía do banho no seu aposento privado, com fratura no fémur direito. É-lhe implantada uma prótese de titânio em substituição da cabeça do fémur. Ainda nos anos 1990, começa a manifestar sintomas de Parkinson, que se acentuam cada vez mais: tremor da mão esquerda, coluna curvada, olhar ausente. A 8 de Outubro de 1996, ingressa uma vez mais na Gemelli, para remoção do apêndice. Em Março de 2002, é diagnosticada uma artrose no joelho direito, o que o obriga a deslocar-se numa cadeira de rodas especial, que utiliza para presidir às celebrações e outros actos. Em Setembro de 2003, durante a visita à Eslováquia, já são visíveis as dificuldades de João Paulo II para respirar e mover-se. Em Setembro do mesmo ano, tem que anular uma audiência geral devido a oclusão intestinal. A 10 de Fevereiro de 2005, na sequência de um processo gripal, padece de laringo-traqueíte aguda, pelo que volta à Gemelli. A 24 de Fevereiro de 2005, é submetido a uma traqueostomia, com o fim de facilitar a respiração. Os últimos dias de João Paulo II Já com a doença de Parkinson muito avançada, no dia 30 de Março de 2005, surgiu à janela do seu escritório para tranquilizar os católicos, e já era muito evidente o seu estado extremamente debilitado. No último Domingo de Páscoa, o Papa ainda abençoou os fiéis, mas pela primeira vez no seu pontificado não conseguiu pronunciar a tradicional 'Urbi et Orbi'. Às 21h37, hora de Roma, do dia 2 de Abril de 2005, o Mundo parou perante a notícia da morte do Santo Padre mais viajado de sempre. As exéquias fúnebres decorreram na Praça de São Pedro, pela manhã do dia 7 de Abril de 2005. A cerimónia fúnebre durou três horas, sob alta segurança, presidida pelo então, decano dos cardeais, o Cardeal Joseph Ratzinger. Assistiram 2500 convidados, entre Chefes de Estado, primeiros-ministros, e outras personalidades. O corpo de João Paulo II está sepultado nas Catacumbas Vaticanas. Beatificação No dia 13 de Maio de 2005, o seu sucessor Bento XVI fez uma exceção à regra do Código de Direito Canónico em relação à beatificação de João Paulo II, tal como este havia feito em relação à Madre Teresa de Calcutá. O seu processo de beatificação foi aberto em 28 de Junho do mesmo ano. Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

Padre Léo (Canção Nova)



Padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, sacerdote dehoniano, faleceu aos 45 anos na última quinta-feira, dia 04, por volta das 19h30, no Hospital das Clínicas, em São Paulo. A causa mortis foi falência múltipla de órgãos, decorrente de linfoma de Burkit.
O corpo foi velado desde as 7h desta sexta-feira (05), na sede da Comunidade Canção Nova em Cachoeira Paulista (SP). Às 13h foi realizada a missa de corpo presente presidida por Dom Benedito Beni, bispo de Lorena. Posteriormente, o corpo seguiu em cortejo para a cidade de Itajubá (MG), onde será enterrado na manhã deste sábado.

Biografia

Padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira, nasceu a 09 de outubro de 1961, no bairro de Biguá, município de Delfim Moreira (MG). Em janeiro de 1982, ingressou no Seminário do Sagrado Coração de Jesus, em Lavras (MG). Ordenou-se sacerdote em dezembro de 1990, na Paróquia Nossa Senhora da Soledade, em Itajubá (MG).

Desde jovem ele destacou como uma liderança na Igreja. Antes de entrar no Seminário, foi animador na Pastoral da Juventude, depois, já religioso, assessor diocesano da Renovação Carismática Católica (RCC), em Pindamonhangaba (SP). Como sacerdote, assessorou a juventude da RCC na região Sul do Brasil e foi orientador espiritual da RCC na Arquidiocese de Florianópolis.

Pe. Léo foi pregador de retiros, encontros e concentrações em todo o Brasil. Autor de vários livros, entre os quais estão “Tocar o Senhor” (1990), “Servir no Espírito” (1993), “Cura Interior” (1994), “Seja Feliz Todos os Dias” (1998), “Rezando a Vida” (2001) e “Viver com HIV” (2001).

Em 2006, foram lançadas duas novas obras “Gotas de cura interior”, que já vendeu 41 mil cópias e “Buscai as coisas do alto”, com lançamento em dezembro, e com aproximadamente 35 mil exemplares vendidos. Nessa última, o autor mostra a importância de encontrar o sentido para a nossa existência e de prosseguir no caminho, mesmo em meio à dor. “É no alto que está a nossa meta e é por ela que devemos lutar”, destaca em seu livro.

Trabalho evangelizador

Dando prosseguimento ao seu trabalho evangelizador, fundou em 1995 a Comunidade Bethânia, em São João Batista (SC), da qual era presidente. A Comunidade tem como objetivo acolher e oferecer tratamento a dependentes químicos, alcoólatras e portadores do vírus HIV, além de menores abandonados, e marginalizados em geral.

Através de acompanhamento espiritual e evangelização, com o auxílio de profissionais das áreas da medicina e psicologia, a Bethânia tem ajudado a recuperar dezenas de jovens e a reintroduzí-los na sociedade. Hoje, além de São João Batista, a comunidade tem casas em Curitiba, Foz do Iguaçú e Guarapuava.

Em Curitiba, mais de 400 pessoas já passaram pela comunidade, com um alto índice de recuperação. O período mínimo de permanência na casa é de cinco meses. Muitas, após a recuperação, se “consagram” na comunidade, ou seja, se tornam membros permanentes da Bethânia, trabalhando na recuperação de outros pacientes. Devido a sua atividade na cidade, em 2001 recebeu o Título de Cidadão Honorário de Curitiba.

Renovação Carismática

Pe. Léo entrou na Renovação Carismática em 1973 e na Comunidade Canção Nova participou de momentos importantes. Apresentou diversos programas na TV Canção Nova, como “Tenda do Senhor” e “Feliz a Cada dia”, bem como foi locutor na Rádio, no programa “Cantando a Vida”. Além disso, reuniu no Rincão do Meu Senhor e no Centro de Evangelização Dom João Hipólito de Moraes em Cachoeira Paulista inúmeras pessoas que participaram de suas palestras.

Referencias:
www.paixaopelavida.com

Maestro José Wilson Brasil


Morreu aos 15 dias de setembro de 2009, na Santa Casa de Sobral, o maestro José Wilson Brasil, onde estava internado. Maestro José Wilson Brasil, morreu aos 93 anos de idade, sendo uma das pessoas mais conhecidas de Sobral.
Em Sobral o maestro José Wilson Brasil recebeu homenagem da Prefeitura municipal, estando o seu nome fincado na Escola de Música, sendo um dos fundadores da Banda de Sobral e um dos grandes conhecedores da história do Município.
Inaugurada em 2003, a Escola dispõe de uma moderna infra-estrutura com capacidade para aproximadamente 700 alunos, compõe a Banda de Música, o Coral Vozes de Sobral e a Orquestra Jovem de Sobral.
Zé Wilson era meu amigo querido. Critico mordaz e inteligente beligerante para bater em coisas burras, na juventude ganhou um apelido que carregou pela vida. NUnca se zangou pela negritude nem pelas brincadeiras dos que o chamavam de Zé da Macaca. Fazia de conta, mas levava mesmo era na esportiva. Zé Wilson vai ser lembrado para sempre no meu coração como um sobralense da maior dignidade que sabia honrar a vida e ensinar amor a Sobral. Foi menino levado sob as asas de Dom José Tupinambá da Frota e durante muitos e muitos anos abria as procissoes da Santa Semana com a matraca a anunciar o cortejo religioso.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dom José Tupinamba da Frota


O primeiro bispo de Sobral foi D. José Tupinambá da Frota. Filho de Manuel Artur da Frota e Raimunda Artemísia Rodrigues Lima, nasceu em Sobral, no dia 10 de setembro de 1882. Fez os estudos primários na cidade natal, vindo a concluir o curso secundário no seminário de Salvador. Em Roma fez os cursos de Filosofia e Teologia, sempre com brilhantismo. De lá voltou Doutor nessas duas matérias. Na Cidade Eterna foi ordenado padre, no dia 29 de outubro de 1905. Em 1906, ao voltar ao Brasil, trabalhou inicialmente em Sobral, ajudando o Pe Diogo, seu tio, nos afazeres paroquiais. Foi o maior benfeitor da cidade de Sobral. Durante 51 anos, dos quais 8 como vigário e 43 como bispo, foi o chefe, o líder, o pai espiritual da comunidade sobralense.
Escreveu e publicou dois livros:
-“História de Sobral”;
-“Traços biográficos de Manuel Artur da Frota”.
Também desempenhou profícuas realizações em Sobral.
Fundou:
os Colégios Sobralense e Santana
o Patronato Imaculada Conceição
o Museu Diocesano
a Santa Casa de Misericórdia.
Faleceu no dia 25 de setembro de 1959, aos 77 anos de idade. Foi sepultado no pavimento da Capela do Santíssimo, na Catedral, a seu pedido, sob um epitáfio esculpido em mármo Dom José foi de forma direta e indireta um dos mentores do desenvolvimento de Sobral e de toda a região Norte do Estado do Ceará, mas também o responsável pelo modelo de Igreja autocrática, ainda persistente naquela região. Era um estudioso da genealogia e foi sócio correspondente da Academia Cearense de Letras, do Instituto do Ceará e do Instituto Brasileiro de Genealogia.Sua morte, aos 77 anos, deixou um vácuo na igreja de Sobral, pois seu modelo único não podia - nem devia - ser copiado por seus sucessores que optaram por modelos de episcopado mais pastorais - já guiados pelas diretrizes da CNBB - e menos aristocráticos numa Igreja Católica que tentava se atualizar sob as luzes do Concílio Vaticano II. "A missão do sacerdócio foi instituída por Deus para transmitir aos homens a missão de evangelização e salvação da humanidade".

sábado, 28 de novembro de 2009

José Parente Prado (ex-pref. de Sobral-CE)


Em 11 de julho de 1932, nasce em Sobral (CE), José Parente Prado, filho do ex-prefeito de Sobral Jerônimo Medeiros Prado e Francisca Gomes Parente Prado. Logo cedo Zé Prado ingressa na política dando continuidade aos passos do pai, é eleito prefeito de Sobral por duas vezes, deputado estadual por três legislaturas.Casado com dona Maria do Socorro Barroso Prado; tiveram três filhos: Ricardo Prado, Marco Prado e José Inácio.
Zé dos Pobres como era conhecido pela população sobralense, deu seu contributo para a cidade de Sobral, e região norte do Ceará, em uma forma bem peculiar cativava inclusive os adversários da época.
José Parente Prado faleceu em 26 de maio de 1999, vitima de um infarto, no Hospital Dr. Estevão, em Sobral (CE). Deixou esposa, filhos, o Pai (faleceu em 2003), irmãs, netos, parentes e amigos.

João Passos Dias (ex-vereador de Sobral)


Faleceu dia 19 de novembro de 2009 pela manhã no distrito de Aracatiaçu o ex-vereador de Sobral João Passos Dias. O Velório do ex-parlamentar do nosso municipio aconteceu no plenário da Câmara de Sobral. As dependências da Casa do Povo estava lotada. As 15:00 hs - A Câmara de Vereadores realizou uma Sessão Solene Póstuma com a presença de todos os Vereadores da Casa. O Vereador João Alberto falou em nome de todos os presentes representando o legislativo sobralense. Tivemos a presença do Prefeito de Sobral Leonidas Cristino e da cidade de Forquilha, Edmundo Rodrigues na solenidade. A missa aconteceu as 16:30hs na Catedral da Sé, e contou com a presença do governador Cid Gomes. (Na foto Sr. João Passos ao lado do governador Tasso)

domingo, 22 de novembro de 2009

Dom José Bezerra Coutinho


Morre, aos 98 anos, o bispo católico mais velho do País

Dom José Bezerra Coutinho, o dom Coutinho, bispo emérito de Estância (SE), morreu nesta sexta-feira (7), em Fortaleza, aos 98 anos, de parada cardíaca. Cearense, natural de Capistrano, na região do Maciço de Baturité, dom Coutinho era, segundo informações da Arquidiocese de Fortaleza, o bispo mais velho do Brasil.

O corpo dele está sendo velado na tarde de hoje na capela São José, no bairro Papicu. O enterro será amanhã, na cripta da catedral. Antes, será celebrada a missa de corpo presente pelo arcebispo de Fortaleza, dom José Antonio Aparecido Tosi Marques.

Dom Coutinho fez os primeiros estudos nas cidades cearenses de Independência, Crateús (1923-1925) e Fortaleza (1927). Estudou filosofia e teologia no Seminário da Prainha, em Fortaleza (1927-33). Ordenou-se padre no dia 3 de dezembro de 1933, em Sobral (CE).

Ele foi nomeado bispo auxiliar de Sobral, no dia 6 de agosto de 1956, pelo papa Pio XII. Foi vigário de Massapé, Meruoca e São Benedito (1934-56). Exerceu ainda as funções de diretor do Colégio Farias Brito e presidente da Sociedade Cultural de São Benedito (1953-56).

No dia 28 de janeiro de 1961, foi nomeado bispo de Estância pelo papa João XXIII, função que permaneceu até o 1º de junho de 1985 quando renunciou ao múnus pastoral por limite de idade.

Dom Coutinho foi ainda presidente da comissão Pastoral da Família, membro da Comissão Representativa da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), membro do instituto Geográfico e da Associação de imprensa de Aracaju (SE), membro da Academia de Letras de Sobral, e presidente da Sociedade Beneficente de Maria mantenedora do Hospital Amparo de Maria.

Fonte: http://jc.uol.com.br/


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Estudos
Realizou seus estudos fundamental e médio em Independência, Crateús (1923-1925) e Fortaleza (1925-1927). Estudou Filosofia e Teologia no Seminário da Prainha, em Fortaleza (1927-1933).

Presbiterado
Ordenou-se padre no dia 3 de dezembro de 1933, em Sobral.

Exerceu as seguintes funções:

Vigário de Massapê, Meruoca e São Benedito (1934-1935)
Vigário de São Benedito (1936-1956)
Diretor do Colégio Farias Brito
Presidente da Sociedade Cultural de São Benedito (1953-1956)
Episcopado
No dia 6 de agosto de 1956, o Papa Pio XII o nomeou Bispo Auxiliar de Sobral, com a sé titular de Uthina. Recebeu a ordenação episcopal no dia 28 de outubro de 1956, em Sobral, das mãos de Dom José Tupinambá da Frota, Dom Expedito Eduardo de Oliveira e Dom José Terceiro de Sousa.

No dia 28 de janeiro de 1961, o Papa João XXIII o nomeou Bispo de Estância, função na qual permaneceu até 1º de junho de 1985, quando renunciou ao múnus pastoral por limite de idade.

Lema: Dominus Illuminatio mea (O Senhor é minha luz).

Atividades durante o episcopado
Bispo Auxiliar de Sobral (1959-1961)
Vigário Capitular de Sobral (1959-1961)
Bispo Diocesano de Estância (1961-1985)
Presidente da Comissão de Pastoral da Família
Membro da Comissão Representativa da CNBB
Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe
Membro da Associação de Imprensa de Aracaju
Presidente da Sociedade Educacional Farias Brito
Membro da Academia Sobralense de Estudos e Letras
Membro Honorário da Academia Fortalense de Letras
Presidente da Sociedade Beneficente Amparo de Maria
Presidente de Honra da Academia Brasileira de Hagiologia
Completou em 2008, 98 anos de idade.

Sucessão
Dom José Bezerra Coutinho é o primeiro bispo de Estância, foi sucedido por Dom Hildebrando Mendes Costa.

Ordenações episcopais
Dom José foi concelebrante da ordenação episcopal de:

Luciano José Cabral Duarte

Bibliografia
Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Membros da CNBB. Brasília, 1997. 337p.
Lira, José Luís. Um bispo da Igreja: Dom José Bezerra Coutinho. Fortaleza, 2003, 74p.
Morte
Dom José Bezerra Coutinho, o bispo católico mais velho do Brasil, morreu no dia 7 de novembro de 2008 aos 98 anos, de parada cardíaca, em Fortaleza e foi sepultado no dia seguinte, na Cripta da Catedral Metropolitana de Fortaleza - CE.

Mara Manzan


Biografia
Aos 17 anos, Mara, na época estudante e moradora em São Paulo, foi assistir a uma peça no Teatro Oficina, e, como costumava dizer brincando, nunca mais saiu de lá. Se enturmou com o pessoal do teatro, passou a fazer de tudo nos bastidores, até que um dia substituiu uma atriz.

Tendo vivido desde cedo ligada às artes, invadiu a Corrida de São Silvestre para mostrar a sua pirofagia e aproveitou uma das estadas de Madonna no país para cuspir fogo para a estrela, então hospedada num hotel em frente ao seu apartamento. Trabalhou ainda como animadora de Carnaval, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

O seu papel de maior destaque na televisão foi o de "Odete", na novela O Clone, que se transfornou em sucesso nacional com o bordão em que afirmava "Cada mergulho é um flash!".

Em março de 2008, atuando como "Amara" em Duas Caras, descobriu estar com câncer no pulmão, e foi operada pelo cirurgião Drauzio Varella em 16 de abril daquele ano. A atriz já havia enfrentado um câncer no útero e nos ovários e precisou se submeter a uma histerectomia radical para a retirada destes.

O quadro do câncer se agravou e a atriz faleceu, aos 57 anos de idade, no Hospital Rios d’Or, onde fazia tratamento. Mara Manzan morreu de falência pulmonar.

Carreira na televisão
1994 - A Viagem .... Edméia
1996 - Salsa e Merengue .... Sexta-feira
1998 - Hilda Furacão .... Nevita
1998 - Pecado Capital .... Alzira
1998 - Você Decide .... Marly
1999 - Ô Coitado .... Cráudia
1999 - Terra Nostra .... costureira do vestido de Giuliana
2001 - O Clone .... Odete
2003 - Kubanacan .... Agatha
2004 - Da Cor do Pecado .... cliente de Pai Helinho
2004 - Senhora do Destino .... Janice
2005 - América .... mãe de Creuza
2006 - Cobras & Lagartos .... Marilene
2007 - Duas Caras .... Amara
2009 - Caminho das Índias .... Dona Ashima.
[editar] Carreira no cinema
1982 – Bonecas da Noite
1997 - Mundo VIP .... ela mesma
2000 - De Cara Limpa .... Suzy
2003 - Herman .... ela mesma
2008 - Sexo com Amor? .... Dirce


Notas e referências

"Wikipédia, a enciclopédia livre"

↑ Hospital Rios d'Or - Hospital Geral
↑ Portal G1. "Morre a atriz Mara Manzan". . (página da notícia visitada em 13/11/2009)
↑ O DIA ONLINE. "Morre aos 57 anos a atriz Mara Manzan". . (página da notícia visitada em 13/11/2009)
[editar] Ligações externas
Blog pessoal
Mara Manzan (em inglês) no Internet Movie Database
Istoé Gente

Renan Santiago (Radialista de Sobral-CE)


Morre o radialista Renan Santiago, "O Amigo Santilho"

Renan Santiago faleceu às 22h desta segunda-feira no hospital da Unimed em Sobral.
Francisco Renan de Santiago, ou simplesmente Renan Santiago era um desses artistas populares que se completava. Poeta, repentista, tocador de viola, cordelista e radialista. Filho de pequenos produtores rurais, Renan diz que praticamente apreendeu na infância, na cidade onde nasceu Limoeiro do Norte, região do Jaguaribe, mas foi em Sobral onde morava desde 1973 que ingressou definitivamente na carreira de artista popular. Também foi em Sobral onde casou, constituiu família e fez sucesso. Devido seu estado de saúde bastante fragilizado, estava praticamente afastado das atividades artísticas, realizava algumas atividades ainda na rádio Educadora e no Jornal Correio da Semana onde mantinha uma coluna social. (fonte:Sobralportaldenoticias.com).

Celso Pitta (Ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro)



Celso Roberto Pitta do Nascimento (Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1946 — São Paulo, 20 de novembro de 2009) foi um político e economista brasileiro, graduado pela Universidade Federal Fluminense, com mestrado em economia na Universidade de Leeds (Inglaterra) e curso de Administração Avançada na Universidade Harvard (Estados Unidos).

Foi o prefeito da cidade de São Paulo de 1º de janeiro de 1997 a 26 de maio de 2000 e de 13 de junho a 31 de dezembro de 2000. Foi o segundo negro a ser prefeito da cidade de São Paulo. O primeiro foi o advogado Paulo Lauro, que ocupou o cargo entre 1947 e 1948.

Pelo fato de, na época, ainda não existir a possibilidade de reeleição em cargos executivos no Brasil, o então prefeito Paulo Maluf decidiu lançar seu secretário de finanças para dar prosseguimento ao seu modo de governar. Destaca-se a frase "votem no Pitta, e se ele não for um grande prefeito, nunca mais votem em mim", para demonstrar sua confiança no afilhado político.

Foi eleito no segundo turno pelo Partido Progressista (na época chamado Partido Progressista Brasileiro; PPB), derrotando surpreendentemente a candidata do Partido dos Trabalhadores, Luiza Erundina. A vitória de Pitta se deu principalmente em razão do apoio do prefeito Paulo Maluf, que possuía grande aprovação. Suas propostas envolviam principalmente projetos na área de transporte, como o "fura-fila" (chamado depois de "Paulistão" e de "Expresso Tiradentes"), parcialmente finalizado dez anos depois, ao custo total de 1,2 bilhão de reais.

Denúncias de corrupção
O mandato foi marcado por corrupção, tendo as denúncias estourado em março de 2000, relatadas principalmente por sua ex-esposa, Nicéia Pitta, que vinha sendo ameaçada de morte. As denuncias envolviam vereadores, subsecretários e secretários - entre as denúncias, está o escândalo dos precatórios. Tais denúncias tiveram como conseqüências sua condenação à perda do cargo pela justiça. Por 18 dias seu vice, Régis de Oliveira, assumiu a prefeitura. Depois Pitta entrou com recurso e recuperou o mandato. Nesta época ocorreu a ruptura de Pitta com Maluf, passando Pitta a pertencer ao Partido Trabalhista Nacional.

Ao terminar seu mandato, o ex-prefeito era réu em treze ações civis públicas, acusando-o de ilegalidades. O valor das denúncias somadas alcançou 3,8 bilhões de reais, equivalente a quase metade do orçamento do município na época. A dívida paulistana passou na sua gestão de 8,6 bilhões de reais em 1997 para 18,1 bilhões de reais.

Por causa das denúncias, não se candidatou para se reeleger em 2000, já que a maioria dos paulistanos rejeitava a gestão.

Quando Celso Pitta deixou o poder em 2001, uma pesquisa mostrou que 83% dos paulistanos consideravam a sua gestão ruim ou péssima, uns dos maiores índices do ex-prefeitos que saíram do cargo.

Candidaturas
Tendo se candidatado a deputado federal nas eleições de 2002 e nas de 2006, não foi eleito.

Prisão
Em 2004, depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Banestado, foi preso por desacato à autoridade, ao discutir com o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT).

Em 2006, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu, por meio de ação cível por má administração pública, a devolução de 11,8 milhões de reais aos cofres da prefeitura paulistana.

Nova prisão
Em 2008, a Justiça Federal considerou Pitta culpado pelo "escândalo dos precatórios", impondo-lhe uma pena de 4 anos de prisão.

Foi preso pela Polícia Federal em 8 de julho, durante a Operação Satiagraha contra corrupção, por desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro.[2]

Dois dias depois, teve a prisão temporária afastada, após liminar do presidente do STF, Gilmar Mendes.

Foragido por duas semanas
Celso Pitta ficou foragido por duas semanas por não ter pago a pensão para sua ex-mulher Nicéia Pitta, mas conseguiu um habeas corpus na justiça para responder o processo em liberdade e convocou uma entrevista coletiva no dia 3 de dezembro de 2008para explicar sua versão dos fatos.

Prisão domicilar
O juiz Francisco Antônio Bianco Neto, da 5ª Vara da Família da capital Condenou Pitta a prisão domicilar por não pagar pensão alimentícia à ex-mulher,ele terá que cumprimir prisão domicilar,pois deve para Nicéia Camargo R$ 155 mil de pensão alimetícia.

Cirurgia
Em janeiro de 2009, Pitta submeteu uma cirurgia, para retirada de um tumor no intestino e depois da cirugia, iniciou o tratamento com quimioterapia no Hospital Sírio-Libanês.

Morte
Celso Pitta morreu no dia 20 de novembro de 2009, aos 63 anos, em decorrência de um câncer no intestino. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, e havia se submetido a uma operação.

Seu estado de saúde piorou mais nos últimos meses, de acordo com declarações de seu advogado, devido aos processos sobre o qual respondia.


Notas e referências
↑ Conheça a vida e os escândalos de Celso Pitta. Estadão, 21 de novembro de 2009.
↑ PF prende Daniel Dantas, Celso Pitta e Naji Nahas em operação contra desvio de dinheiro - Folha Online, 06/07/2008
↑ Supremo dá liberdade para Pitta, Nahas e mais nove - Consultor Jurídico, 10/07/2008
↑ Ex-prefeito Celso Pitta morre aos 63 anos em São Paulo, Folha Online, 21 de novembro de 2009
↑ Morre em São Paulo o ex-prefeito Celso Pitta. Página visitada em 21-11-2009.
↑ Disputas judiciais agravaram câncer em Celso Pitta, diz advogado. Página visitada em 21-11-2009.



Precedido por
Paulo Maluf
Prefeito de São Paulo
1997 - 2000
Sucedido por
Régis de Oliveira
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Régis de Oliveira
Prefeito de São Paulo
2000 - 2001
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